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segunda-feira, 25 de agosto de 2014

Indústria e comércio

 Indústria e comércio

Por: Caetano Caetano


I. Introdução

O trabalho que agora se apresente pretende ser um instrumento útil, resultado das investigações e experiências vividas, nesta componente social que nos inserimos.
A análise de conceitos e teorias, pertinentes à Industria e comércio, bem como a compreensão dos factores de localização industrial, da estrutura do espaço industrial e da relação com os recursos naturais, permitirá entender porque a indústria está intimamente relacionada com o estudo dos comportamentos do consumo.
Nesta investigação, deu-se como preocupação alargar o cruzamento de fontes pelo que foram usados manuais da 12.ª classe de Geografia e do 9.º e 11 ano da literatura portuguesa. A estrutura do trabalho apresenta imagens para despertar o método de observação.
Elaborado com o tema central indústria e comércio, duas actividades que me muito se relacionam, o trabalho aprofunda-se no processo de evolução destas actividades, sua importância, classificação e caracterização e o impacto negativo (e possíveis soluções), sem tirar de lado sua importância a que estas actividades estão sujeitas. As diferentes fases da industrialização que acentuaram as disparidades regionais, a indústria como sector importante na economia, mesmo em tempos de aceleração do capitalismo financeiro, serão temáticas também discutidas.
Se formos a fundo, estudar a indústria e comércio, remete-nos a agrupar dentro desta temática, outras abordagens sociais que em muito tem intercâmbio com estas. Na sociedade actual, a indústria figura num dado importante ao grau de desenvolvimento dos países, porém é necessário analisar os diferentes estágios históricos e modos de organização a que nos submetemos.











II. Indústria e comércio

1. Conceito de indústria

Etimologicamente indústria significa actividade. Num sentido lato, é qualquer trabalho ou actividade empreendido em função do lucro que promova o emprego. Por vezes, usa-se o termo especificamente em referência à produção de bens. Neste sentido, a indústria é uma actividade pela qual se transforma a massa bruta em objectos úteis aumentando-lhes valor (inclui o artesanato e o fabrico doméstico). (GUEVANE, 2010: 52)

Num sentido restrito, naquilo que de facto se refere a indústria, é o conjunto de processos ordenados e metódicos que o Homem emprega para transformar as matérias-primas em objectos úteis, para satisfação das suas necessidades. (MANSO e VICTOR, 2010: 89)

Numa abordagem particular, deste modo a que destacar o sentido mecanização como a grande diferenciação dos dois sentidos conceituais, e o emprego de matérias-primas e sua posterior transformação como pontos convergentes nestas definições.

2. Relação entre indústria e comércio

Indústria e comércio são aliados naturais no processo de levar a produção até o consumidor. A eles compete construir relações de autêntica parceria.
A actividade comercial quase sempre esteve e continua a estar estritamente ligada a actividade industrial. Apesar disso, a génese mostra que esta procedeu o comércio.
A actividade comercial vem de longa data, pois esta ultima decorre da incapacidade do Homem ser auto-suficiente no que diz respeito a satisfação das suas necessidades. (MANSO e VICTOR, 2010: 90)

Com a Revolução Industrial revolucionou-se também o comércio, que é o inicio, a continuidade e em especial a finalidade dos produtos transformados na indústria. Se virmos à volta, a maioria dos consumíveis que se encontram através do comércio provêm da Indústria. (TEMBE, 2010: 51)

3. Etapas do desenvolvimento da indústria

Quanto a evolução, podemos distinguir três estágios fundamentais:
·         Estágio do artesanato: em que o artesão produzia sozinho todas as fases da produção e até mesmo a comercialização do produto. Não havia divisão do trabalho nem o emprego de máquinas, usavam-se simplesmente ferramentas simples (até ao séc. XVII).
·         Estágio da manufactura: que corresponde ao estagio intermediário entre o artesanato e a maquinofactura. Neste estágio há divisão de trabalho (cada operário realiza uma tarefa ou parte da produção), a produção ainda depende fundamentalmente do trabalho manual, utilizam-se máquinas simples: é a fase inicial do capitalismo (entre 1620 a 1750).
·         Estágio da maquinofactura: é o estágio actual, iniciado com a Revolução Industrial. Caracteriza-se pelo emprego maciço de máquinas e fontes de energia modernas (carvão mineral, petróleo, etc.), pela produção em larga escala e grande divisão e especialização de trabalho (de 1750 aos nossos dias). (GUEVANE, 2010: 53)

4. Evolução da indústria

4.1 Do Paleolítico ao Neolítico

Os vestígios mais antigos de indústria surgiram nos calhaus de sílex talhados pelo Homem primitivo. O fabrico de instrumentos foi assim o primeiro passo dado pelo Homem para dominar a Natureza. Foi assim que o Homem fabricou instrumentos a partir de pedra, pau e osso em objectos cortantes. As técnicas foram evoluindo, desde a técnica de lascagem da pedra (talhe) no Paleolítico, até à técnica de polimento no Neolítico, de onde resultaram instrumentos mais complexos e de melhor acabamento.
A sedentarização e a vida agrícola do Neolítico levam ao aparecimento de novos inventos como a cerâmica, a cestaria e moagem, assim como a tecelagem. O Homem também inventa a roda, em que desenvolveu actividades familiares ou domésticas. Embora não se possa falar em indústria nesta época, a verdade é que já há uma transformação de matéria-prima, através de técnicas rudimentares e outras características inerentes a indústria. (MANSO e VICTOR, 2010: 91)

4.2 Na Antiguidade

O IV milénio a.n.e. é particularmente significativo. Descobre-se a pólvora, o bronze e o ferro. As técnicas são rudimentares e a divisão do trabalho praticamente inexistente.
Uma segunda etapa do desenvolvimento da indústria corresponde ao surgimento de Civilizações Clássicas. Estas já têm formas mais avançadas de produção artesanal. (GUEVANE, 2010: 52)

4.3 Na Idade Média

A indústria artesanal teve o seu apogeu durante a Idade Média e, apesar do seu carácter rudimentar, prestou valiosos serviços à Humanidade.
Os artesãos passaram a agrupar-se em corporações profissionais, segundo cada ofício, o que lhes dava a possibilidade de controlar os trabalhos e os preços, e limitar a concorrência. Nas cidades medievais, cada ofício tinha a sua rua e, ainda hoje, se podem encontrar vestígios desse uso no nome de algumas ruas, como, por exemplo - Rua dos Douradores, Rua dos Sapateiros, etc. (DA SILVA et al, 1992: 164)

4.4 Na Idade Moderna

Há o advento da pequena empresa industrial, em substituição do artesanato, com a concentração dos artífices em instalações apropriadas e a coordenação das técnicas de produção manuais que conduziu à produção em massa.
Surge a regularidade da produção e o consequente aumento de rendimentos que vieram permitir a comercialização de produtos de luxo. Datam desta época os grandes inventos que provocaram uma verdadeira transformação tecnológica, em que se sobressai a invenção da máquina a vapor por James Watt, em 1777 que também inaugura a máquina a vapor na Grã-Bretanha. (MANSO e VICTOR, 2010: 93)

4.5 Revolução Industrial

ANTUNES (1990: 196) define Revolução Industrial como as profundas transformações tecnológicas, económicas e sociais conhecidas no panorama industrial da Europa Ocidental modificando-se radicalmente nos fins do século XVIII e no século XIX.

MANSO e VICTOR (2010: 93) compartilha basicamente a mesma ideia de Antunes definindo-a como o “conjunto de profundas transformações tecnológicas, económicas e sociais que ocorreram na Inglaterra na segunda metade do século XVIII”; salientado assim o menos amplo ou restrito espaço onde a difusão inicia-se.

GUEVANE (2010: 53) é bem mais crítico no sentido temporalidade, onde afirma que “como toda a periodização da história, as datas limites da Revolução Industrial inglesa prestam-se a discussão. A maioria dos historiadores contemporâneos coincide em fixá-la entre os anos 1780 e 1840, pois foi esse o período mais típico da transformação havida – a fase verdadeiramente revolucionária: em 1780.”

4.5.1 Causas da Revolução Industrial

A eclosão da Revolução industrial em meados do século XVIII, na Grã-Bretanha, foi favorecida por um conjunto de factores, de entre os quais se destacam:
·         A riqueza do seu subsolo, principalmente em carvão e minério de ferro;
·         A acumulação de enormes capitais, em resultado do seu intenso comércio internacional;
·         A posse de um gigantesco império colonial, que não só lhe fornecia matérias-primas como constituía um imenso mercado para a colocação dos seus produtos industriais;
·         A sua situação geográfica privilegiada, nas margens da Europa Ocidental e, por isso, com acesso fácil e imediato às vias importantes do comércio mundial;
·         A sucessão de importantes invenções (máquina a vapor, máquina de tecer e de fiar, novos métodos de produção de ferro e de eco, etc.);
·         O desenvolvimento da agricultura, que permitiu não só a libertação de mão-de-obra para a indústria como alimentar uma população o ar da vez mais numerosa e menos ligada à produção agrícola;
·         O rápido crescimento demográfico (Revolução Demográfica), que fez aumentar extraordinariamente a procura de produtos industriais e pôs à disposição da indústria vastos recursos de mão-de-obra. (ANTUNES, 1990: 196-197)

4.5.2 Fases da Revolução Industrial

“A Revolução Industrial subdivide-se em três fases distintas relacionadas com as fontes de energia empregadas, nomeadamente: a era do carvão, ferro e maquina a vapor (fase da revolução mecânica), a era da electricidade e o motor de explosão (fase da revolução energia) e a era da energia atómica e da automatização (fase da energia nuclear).” (MANSO e VICTOR, 2010: 95)
E pode-se cogitar actualmente a era da indústria cibernética e de ponta (porém pelo seu valor histórico, não sobressalta as três fases principais, incluindo-a até mesmo na 3.ª fase).

1.ª Fase: A Revolução Mecânica (1750-1875)
Foi a fase da revolução do carvão mineral como principal fonte de energia e do ferro como principal matéria-prima das indústrias metalúrgicas.
Nela inicia a grande mecanização, quando se passa da manufactura à fábrica. É por isso que surgem os primeiros sectores mecanizados da indústria têxtil na fiação e, mais tarde, no fabrico de tecidos.
A revolução das indústrias metalúrgicas e das indústrias têxteis levou à revolução de outras áreas. Assim, desenvolveram-se as cidades, pela saída em massa de populações do campo para as cidades à procura de emprego nas indústrias (êxodo rural), criando-se, deste modo, paisagens industriais como símbolo da nova idade técnica ao invés das aldeias dispersas no campo na época do Feudalismo.
Desenvolveram-se também os transportes e comunicações, em especial os transportes terrestres ferroviários e marítimos. Devido a utilização do ferro, surgem as vias-férreas e as locomotivas, enquanto a aplicação da máquina a vapor nos transportes marítimos os torna cada vez mate velozes. E a época do surgimento dos primeiros carros. Nas comunicações desenvolvem-se os telégrafos ópticos e electrónicos.
Na área social, a burguesia detentora das indústrias explora os operários, em especial as crianças e as mulheres. Esses trabalham e vivem em condições precárias, sem nenhuns direitos. (TEMBE, 2010: 52)

2.ª Fase: A Revolução Energética
No fim do século XIX e principias do século XX abre-se, para a industria, uma nova era: a era energética. Na verdade, cedo se verificou o fraco rendimento das máquinas a vapor. O carvão, muito pesado e de difícil transporte, prestava-se mal a ser utilizado em indústrias implantadas longe das minas. Havia, portanto, que descobrir outras fontes de energia que alimentassem a indústria, ávida de expansão. E então que, com o petróleo, a electricidade e o gás natural, a indústria conhece um dos seus períodos mais prósperos da história da humanidade. (ANTUNES, 1990: 203)

Os progressos começam a ser mais notórios nos países da Europa, América do Norte e Japão. Descobre-se a iluminação eléctrica e os motores de explosão e tem-se como base a investigação científica. A electricidade difunde-se a iluminação doméstica e urbana em 1870.
Em 1850 foi lançado no mercado um lampião que funcionava a petróleo. A descoberta de que o petróleo destilado era inflamável fez nascer a maior indústria do mundo, posterior a sua utilização no motor a gasolina e crescimento das indústrias químicas. (GUEVANE, 2010: 55)

3.ª Fase: A Revolução Electrónica (ou nuclear)
É a fase da revolução da energia atómica, automatização e automação. Conquistam-se novas fontes de energia de origem nuclear geotérmica, cólica, selar, das marés orgânicas e desenvolvem-se as indústrias de armamento devido à utilização da energia nuclear (armas nucleares) que serão usadas na II Guerra Mundial.
A automatização e a automação tornam-se uma realidade com a utilização da informática depois da II Guerra Mundial (1939-1945), quando se generaliza o uso de computadores e robôs nas indústrias. Verifica-se a modernização dos transportes e comunicações via satélite, bem como o desenvolvimento da aviação. (TEMBE, 2010: 53)

4.5.3 Consequências da Revolução Industrial

A Revolução Industrial teve consequências socioeconómicas e ambientais, que se sentiram ao nível da demografia, da agricultura, dos transportes e do desenvolvimento urbano.

Ao nível demográfico
Assistiu-se a um crescimento demográfico como resultado dos progressos técnicos e científicos alcançados nos campos da agricultura e da Medicina. Isto contribuiu substancialmente para a supressão da fome, epidemias, e sobretudo, uma redução das taxas de mortalidade e consequentemente longevidade da vida humana, que consistiu uma verdadeira explosão demográfica. (MANSO e VICTOR, 2010: 97)

Ao nível agrícola
A Revolução trouxe a introdução de diversa maquinaria agrícola, de novas culturas e sistemas de irrigação, o aumento de terras de cultivo proporcionada pela mecanização e modernização dos meios de transportes, e consequentemente a maximização da produção agrícola.

Ao nível dos transportes
No ramo dos transportes, diferentes inovações vêm assegurar o escoamento de produtos diversificados do local de produção para o mercado consumidor, quebram-se as barreiras geográficas, facilitando assim o incremento do fluxo do comércio de cada região. (MANSO e VICTOR, 2010: 97)


Ao nível do desenvolvimento urbano
Nesta área, é inquestionável a contribuição da Revolução Industrial, pois esta veio criar novas cidades de grande concentração populacional e industrial, os artesãos migraram para os centros urbanos. O tecido urbano expande-se em seu redor, surgindo assim cidades de maior diâmetro. (Idem)

Ao nível ambiental
Constata-se que a Revolução Industrial incrementou a papel dos metais, mobilizou fontes de energia cada vez mais importantes, assim como contribuiu para a delapidação e deterioração dos recursos naturais. As paisagens transformaram-se vertiginosamente. O clima sofreu influências cujas modificações são actualmente visíveis.  (MANSO e VICTOR, 2010: 97)

Conceito de comércio
O comércio é uma actividade de natureza económica que engloba o intercâmbio e a movimentação (ou mobilização) de bens do produtor aos centros de consumo. Consiste, enfim, na compra e venda de bens ou mercadorias derivados basicamente de actividades primárias e secundárias. (GUEVANE, 2010: 70)

TEMBE (2010: 50) define comércio como o processo de trocas de bens de equipamento e de consumo que na actualidade envolve, regra geral, o uso de dinheiro.

4.6 Os avanços da indústria na actualidade

4.6.1 Indústrias de ponta

Indústrias de ponta são indústrias que empregam uma tecnologia altamente avançada, recorrem a uma constante e dispendiosa pesquisa científica (muitas vezes em ligação com centros de investigação, institutos tecnológicos, laboratórios e universidades), empregam pessoal altamente qualificado (engenheiros, investigadores e outros quadros superiores) e laboram produtos de alto valor unitário. Está presente na indústria aeronáutica, aeroespacial, informática, bioquímica, farmacêutica, etc.
Exigindo enormes investimentos, estas indústrias só estão ao alcance dos países mais industrializados, o que as coloca ao abrigo da concorrência, pelo menos durante muito tempo. (ANTUNES, 1990: 240)

4.6.2 A Cibernética

Cibernética é uma tentativa de compreender a comunicação e o controle de máquinas, seres vivos e grupos sociais através de analogias com as máquinas electrónicas (homeostatos, servomecanismos, etc.). Estas analogias tornam-se possíveis, na Cibernética, por esta estudar o tratamento da informação no interior destes processos como codificação e descodificação, retroacção ou realimentação (feedback), aprendizagem, etc. (pt.wikipedia.org/wiki/Cibern%C3%A9tica) 29/06/2013

5. Evolução da actividade comercial

5.1 No Neolítico

No Neolítico, como já vimos, o Homem inicia a prática da agricultura e com ela a pastorícia. As civilizações da antiguidade produziam culturas diferentes consoante a zona natural onde se encontravam, havendo, deste modo, a necessidade de complementar a sua dieta com os produtos dos povos vizinhos, daí o surgimento de trocas. As trocas eram directas porque ainda não se tinha desenvolvido o sistema monetário. Por exemplo, os povos das zonas costeiras trocavam sal por cereais dos povos do interior e ribeirinhos. (TEMBE, 2010: 50)

5.2 Na Antiguidade

Na Mesopotâmia, no I milénio a.C., as casas comerciais gozavam de muita influência tanto no comércio interno como no externo. Este, obrigou o governo a supervisionar a regulamentação das actividades comerciais, como o Código de Hamurábi.
No Império Romano, as classes dirigentes e os ricos proprietários de terras pouca afinidade tinham com os negócios. (GUEVANE, 2010: 71)

5.3 Na Idade Média

Até à Idade Média, o comércio era muito limitado devido à falta de meios de transporte mais rápidos e internacionais, razão pela qual acontecia dentro dos continentes.
Por volta do século XVII, para além dos metais preciosos, a época do comércio triangular.
No século XIV, os mercados chineses encontravam-se num determinado nível de desenvolvimento que se caracteriza pelo conhecimento. (TEMBE, 2010: 50)



5.4 Na Idade Moderna

Nos dois primeiros séculos da era crista, a Europa era uma importante zona de trocas comerciais
O século XVI trouxe um novo dinamismo comercial graças a expansão colonial. O comercio colonial, para a Europa, foi a base do enriquecimento e do progresso económico da época de tal sorte que no século seguinte aspectos como melhoria das leis comerciais, a criação de instituições representativas dos interesses comerciais, etc.

5.5 Na Idade Contemporânea

Na evolução do comércio é de destacar um momento crucial, o da Revolução Industrial na Europa. Com esta, o desenvolvimento técnico e a evolução dos transportes fizeram com que o comércio tivesse duas fases distintas: o comércio na era pré-industrial e o comércio da era industrial.
No século XIX, o comércio ganha novo ímpeto com um novo tipo de relações económicas internacionais. Nesse âmbito, alguns dos princípios do livre comércio pressupunham a divisão internacional de trabalho, o surgimento de um comércio com tarifas baixas e remoção de proibições. Na primeira metade do século XIX emergem variações na prevalência e no desenvolvimento do comércio mundial do período entre guerras, do comercio bilateral, do choque entre os sistemas económicos “capitalista” e “socialista”, etc. (GUEVANE, 2010: 73)

6. Importância da indústria e do comércio

É a indústria o grande promotor de desenvolvimento global graças ao comércio. Ambas as actividades são indissociáveis. O comércio proporciona as transacções de capitais, bens ou mercadorias produzidos pela indústria. A indústria permite avaliar o nível de desenvolvimento de um dado país ou região.
O comércio possui a capacidade de permitir a entrada de divisas e, consequentemente, o incremento do PIB, proporciona a criação e melhoria de infra-estruturas, assim como permite a aproximação dos povos, desenvolvendo assim a aculturação. (MANSO e VICTOR, 2010: 119)

A importância do sector industrial é inquestionável. Ele desempenha um papel fundamental na elevação do nível técnico e na melhoria dos índices qualitativos de todos os ramos de produção material dos índices qualitativos de todos os ramos de produção material, em particular no fabrico de instrumentos de trabalho e de maquinaria. É a indústria que fornece os instrumentos de produção para todos os sectores de produção material. Por exemplo, é a indústria que fornece à agricultura os tractores e outras máquinas, assim como os adubos minerais e químicos, a energia eléctrica e os combustíveis, além de abastecer a população em artigos de consumo, géneros alimentícios, vestuário, móveis, electrodomésticos, entre outros.
Além disso, a indústria é importante para a economia nacional, porque cria postos de trabalho muito diversificados e estimula o aparecimento e desenvolvimento de outras actividades, tanto no sector primário como terciário. (DA SILVA, 2010: 82)

7. Factores de localização da indústria

Para localização das indústrias pesam mais os factores socioeconómicos que os físico-naturais, porque certas regiões podem ter condições naturais para o desenvolvimento das indústrias mas se não tiverem condições humanas não se tornam industrializadas. Pela infinidade destes diferentes factores, vamos abordar apenas os mais importantes. (TEMBE, 2010: 55)

7.1 Factores físico-naturais

Para que a localização de uma fábrica seja óptima, é necessário que vá originar a maximização de lucros por minimização de investimentos.

Matérias-primas
Para que haja qualquer transformação industrial é necessário que existam matérias-primas. As matérias-primas podem ser de variada natureza: de origem mineral, quando são extraídas do subsolo; de origem agrícola quando provem da agricultura; de origem florestal quando são extraídas das florestas, entre outras. Em suma, a matéria-prima é a base da transformação industrial. É por isso que as indústrias que utilizam matérias-primas pesadas de difícil transporte são obrigadas a localizar-se perto do local onde estas existem ou onde seja fácil o seu transporte. (TEMBE, 2010: 55)

Fontes energéticas
Nos primeiros tempos da Revolução Industrial, as máquinas utilizavam principalmente a força motriz dos cursos de água – energia hidráulica Depois passou a utilizar o carvão quer como combustível quer para a produção de coque necessário ao fabrico do ferro e do aço: Porém, as quantidades enormes necessárias e o seu grande peso tornam o seu transporte difícil e muito caro, o que forçou as indústrias que o utilizavam a instalar-se nas proximidades dos locais de extracção. Ainda hoje, a indústria siderúrgica, grande consumidora de carvão, fende a localizar-se junto das minas carboníferas. Nos países que utilizam o carvão importado, a indústria localiza-se, como é natural, junto dos grandes portos. Actualmente, o emprego de novas fontes de energia – petróleo, gás natural e electricidade – facilmente transportáveis, libertam, em certa medida, as indústrias dos condicionalismos energéticos quanto à sua localização. (ANTUNES, 1990: 188)

Ambiente
Como forma de preservar a Natureza a maioria dos governos de todo o mundo condiciona certas áreas para a instalação de indústrias consoante o seu nível de poluição, assim como a montagem de dispositivos para minimizar os efeitos dessa poluição. (TEMBE, 2010: 56)

Espaço
O preço elevado dos terrenos e as restrições à industrialização urbana tornam mais cómodo e rentável vender ocupado pela antiga industria e construir fábricas novas em espaços mais desafogados. Tem de se ter em conta também a natureza do material litológico e a geomorfologia, isto é o tipo de rocha e dimensão do terreno, pois existem indústrias que pelas suas características exigem espaço maior para manuseamento de cargas. Assim, as indústrias emigram para o meio rural, mais barato, sem congestionamento de trânsito. (MANSO e VICTOR, 2010: 105)

7.2 Factores socioeconómicos

Capital
O capital é fundamental para o investimento. Este pode ser fruto de poupanças ou disponibilizado por uma instituição financeira vocacionada para tal. Algumas indústrias tendem a localizar-se em função da facilidade de acesso aos capitais. (GUEVANE, 2010: 59)

Mão-de-obra
A quantidade e a qualidade da mão-de-obra ditam, muitas vezes, a localização da indústria. Na verdade, há indústrias que exigem abundante mão-de-obra, como a têxtil, a eléctrica e a automobilística, sendo por isso natural que se localizem em zonas que ofereçam uma força de trabalho abundante e diversificada. As cidades constituem por isso, grandes centros de atracção para aquele tipo de indústrias. (ANTUNES, 1990: 190)

Mercado consumidor
Nenhum industrial projecta produzir algo que não terá consumidores ou compradores pois isso implicaria uma falência imediata pela acumulação de produtos e sem obtenção de lucros para outros custos e para pagar os trabalhadores. (TEMBE, 2010:56)
O poder de atracção que os grandes centros urbanos exercem sobre a indústria não se resume à sua disponibilidade de mão-de-obra, pois eles constituem também grandes centros de consumo, para onde são atraídas muitas indústrias ligeiras, como a de vestuário, de refrigerantes, de produtos alimentares, de artigos eléctricos, etc. (ANTUNES, 1990: 190)

Transportes e vias de comunicação
Permitem trazer a matéria-prima da sua fonte para a indústria, desta para o mercado consumidor e, por sua vez, do mercado consumidor novamente às indústrias (produtos semi-acabados). Apesar disso ela também contribui para a mobilidade espacial da energia e mão-de-obra. Existem indústrias com produtos final de difícil transporte que devem localizar-se junto às vias de transporte e comunicação. (MANSO e VICTOR, 2010: 106)

Acção do Estado
A acção do Estado pode condicionar hoje a distribuído geográfico das indústrias, com vista a evitar os grandes desequilíbrios regionais. Procura-se, por um lado, que a indústria se estabeleça em zonas economicamente pobres e onde o desemprego é elevado e, por outro, evitar que ela continue a acumular-se em zonas já desenvolvidas e muito populosas. (ANTUNES, 1990: 192)

8. A Organização do Trabalho Industrial

A actividade industrial possui uma organização peculiar que a distingue de tantas outras actividades. Assim todas as formas de organização (estandardização, produção em serie, trabalho em cadeia, especialização e grandes concentrações) podem resumir-se em duas principais: o taylorismo e fordismo.


Taylorismo
Nos princípios do séc. XX emerge o Taylorismo. Este baseava-se na divisão metódica das operações laborais, adequando os diferentes tipos de tarifas as aptidões dos diversos trabalhadores e ao ordenamento eficaz do processo produtivo, tendo a finalidade maximizar o rendimento técnico do binómio trabalhadores-equipamento. (GUEVANE, 2010: 56)

Fordismo
Um pouco mais tarde, surge o Fordismo (que é um aperfeiçoamento do Taylorismo) com um carácter humanista. Ford preocupa-se fundamentalmente com o bem-estar dos operários e procura elevar-lhes as suas condições de vida. Relaciona-se a diminuição do desemprego com a criação de um sistema de especialização do trabalho. (GUEVANE, 2010: 56)

9. Classificação da Indústria

Os critérios de classificação das indústrias são parâmetros que servem para juntar as indústrias em grandes grupos. Existem vários e diferentes critérios para classificar as indústrias. Várias indústrias podem aparecer repetidamente em várias classificações, isso significa que uma indústria pode ser incluída em várias dependendo da natureza. (SANTOS e LOPES, 2003: 144)

1. Segundo a natureza da matéria-prima
a) Indústrias extractivas - exploração dos recursos naturais cujos produtos, de natureza muito variada, servem de matérias-primas ou de produtos energéticos (produção de carvão, de minérios, etc.).  (ANTUNES, 1990: 189)

b) Indústrias transformadoras - fabrico de produtos a objectos a partir de matérias - primas brutas ou de materiais já elaborados ou semi-elaborados (produção de aço, de automóveis, de frigoríficos, de conservas de peixe, etc.). (Idem)

c) Indústrias de construção civil e obras públicas - produzem materiais (edifícios, pontes, barragens, estradas, etc.) e sua analogia é grande, pelos meios e métodos de produção, com o conjunto das outras indústrias e, não são transportáveis. (MANSO e VICTOR, 2010: 112)


2. Segundo o destino de bens produzidos
a) Indústrias de bens de equipamento - todas as que transformam matéria-prima bruta em produtos acabados ou semi-acabados, com destino a equiparmos outras indústrias ou a fornecer-lhes matéria-prima. A maioria (cerca de 90%) deste tipo de indústria encontra-se localizada nos países desenvolvidos. (SANTOS e LOPES, 2003: 144)

b) Indústrias de bens de consumo - todas aquelas cujo produto final é consumido directamente pelo grande público, isto é, oferecem directamente os seus bens para serem consumidos, ou utilizados. Este tipo de indústrias encontram-se disperso pela maioria dos países, inclusive pelos países em vias de desenvolvimento. (SANTOS e LOPES, 2003: 144)

3. Segundo o peso da matéria-prima
a) Indústrias pesadas – trabalham grandes quantidades de matéria-prima de pequeno valor em relação ao peso. Ex: indústria naval, de produção de cimento, etc. (MANSO e VICTOR, 2010: 112)

b) Indústrias ligeiras ou leves – cujo produto final é de grande valor em relação ao peso. Ex: fábrica de calçado, televisores, mobiliário, etc. (Idem)
4. Segundo o nível de tecnologia aplicada
a) Indústrias de tecnologia elementar – não exigem meios tecnológicos especiais como as do calçado, alimentares e têxteis.

b) Indústrias de tecnologia complexa – exigem meios técnicos especiais e caso das que fabricam automóveis, equipamento industrial. Incluem-se as que utilizam tecnologia de ponta como as que fabricam computadores aviões e naves espaciais. (TEMBE, 2010: 57)

10. Paisagens industriais

As paisagens industriais dizem respeito à forma como as indústrias se circunscrevem geograficamente no espaço. Apesar da originalidade de cada região, existem critérios para sua classificação: a localização, a idade dos estabelecimentos industriais, o tipo de actividades, o nível de desenvolvimento e a dimensão espacial. (MANSO e VICTOR, 2010: 113)


Regiões negras
São também conhecidas por regiões clássicas. Estas são as paisagens típicas do inicio da Revolução Industrial que surgiram junto as minas de carvão (Escócia, bacia do Ruhr, Nordeste do EUA, entre outras), enegrecidas pelos fumos das chaminés das fabricas de aço, altos-fornos, centrais térmicas, fábricas de produtos químicos e ruído fabril que poluem o ambiente. (Idem)

Indústrias portuárias
Tem a vantagem de receber matérias-primas baratas devido ao preço do frete marítimo. Agrupam todas as espécies de indústrias pesadas e ligeiras. As refinarias de petróleo, estas são quase unicamente portuárias, mas situam-se muitas vezes em anexos onde o espaço não esteja limitado e abastecem a partir do porto ou de um ancoradouro. Porém, a partir dos anos sessenta as refinarias de petróleo tendem a localizar-se no continente devido as vantagens do “pipeline”. (GUEVANE, 2010: 64)

Complexos industriais
São áreas destinadas à produção industrial, dotadas de infra-estruturas (redes de agua, esgotos, energia, transportes e meios de comunicação) de grande dimensão, com instalações adequadas e com organização previamente estabelecida, mas que excluam as residências de trabalhadores. É o caso da bacia de Ruhr, nordeste de França (Lille, Roubaix e Tourcoing) e o complexo da Pensilvânia, nos EUA. (MANSO e VICTOR, 2010: 116)

11. Principais regiões industriais do globo

·         Nordeste e centro dos EUA (Boston, Filadélfia, Baltimore, Chicago, Detroit, São Francisco, Los Angeles, Nova Orleães, Dallas, etc.);
·         Canadá (Toronto, Otava, Quebeque, Montreal, Windson e Vancouver);
·         América Central e do Sul (Golfo do México, Brasil, Argentina, Venezuela e Chile);
·         Europa Ocidental, Mediterrânica e Oriental (Londres-Bristol, Birmingham, Manchester, Lorena, Lyon, Vale do Ruhr, Vestefália, Hanôver, Frankfurt, Milão, Génova, Turim, países do Benelux, Ucrânia principalmente em Kiev, Rússia, etc.);
·         Ásia Oriental (Toquio-Yokohama e Osaka, Kobe, Nagoya, vale do Yang-Tsé, Pequim, Manchúria, Changchun, etc.);
·         África Ocidental, Setentrional e Meridional (África do Sul, Argélia, Líbia, Egipto, Nigéria, Costa do Marfim, Senegal, Guine, Serra Leoa, etc.) (MANSO e VICTOR, 2010: 116)

12. A poluição do ambiente derivado da actividade industrial

Cerca de 80% de todo o volume de poluição do meio ambiente provem da actividade industrial. A indústria e, também, a maior consumidora dos recursos naturais.                   
Dos grandes poluentes do ambiente provenientes da actividade industrial destacam-se o dióxido de carbono, monóxido de carbono, dióxido de nitrogénio, fosfatos, mercúrio, clorofluorcarbonetos (CFC), chumbo, petróleo e a radiação.                                                      
A poluição atmosférica é essencialmente cansada pela libertação e certos gases como dióxido de carbono, monómio de carbono, gás sulfídrico e os CFC, assim como poeiras. Alguns gases, caso do (CO2) provocam o efeito de estufa que tem como consequência o aquecimento global, a fusão dos glaciares e a subida do nível dos mares que leva ao desaparecimento de algumas zonas costeiras pela erosão e transgressão dos continentes duma forma acelerada. Há ainda a influência negativa que esses gases têm para com a camada de ozono, tirando aos seres vivos o seu grande protector dos raios ultravioletas. As poeiras e os gases expelidos para a atmosfera, quando inalados pelo Homem provocam doenças pulmonares.
A energia nuclear também utilizada para o fabrico de bombas atómicas cujas radiações provocam mutações genéticas. A poluição das águas é o resultado dos despejos industriais contendo produtos químicos venenosos. As zonas costeiras dos rios, lagos e mares têm sido muito afectadas por essa poluição. Mais grave ainda, é a morte de seres vivos existentes nas águas ou a sua contaminação. Essa contaminação pode atingir o Homem por ser o consumidor dos produtos aquáticos e das águas poluídas. A poluição dos solos surge na medida em que muitas matérias-primas utilizadas nas indústrias transformadoras provem das indústrias extractivas que chegam a perfurar grandes profundidades da crusta.
Os explosivos utilizados para a abertura de alguns jazigos provocam falhas e desmoronamentos de camadas da crusta terrestre onde se encontram os solos.
Há ainda a considerar a poluição sonora que se deve aos ruídos que provoca o stress, problemas cardiovasculares e a surdez. (TEMBE, 2010: 63)



13. Possíveis soluções face aos problemas ambientais industriais

·         O estabelecimento do principio do poluidor-pagador, incentivando os agentes poluidores à implementação de processos produtivos menos nocivos.
·         O principio do utilizador-pagador, aplicando taxas ou outros mecanismos que levem à internalização dos custos de produção de actividades que afectem o ambiente.
·          A defesa e a implementação dos produtos verdes e da designada abordagem do “berço à cova” (quer dizer: a analise conjunta da origem das matérias-primas, do processo produtivo e do destino final das embalagens e dos resíduos dos produtos após a sua utilização).
·          A utilização de instrumentos fiscais em função do desempenho ambiental (ecotaxas).
·         O estabelecimento de seguros de responsabilidade civil por danos causados ao ambiente.
·         Todo o conjunto de outras medidas regulamentares que permitam reparar danos, incentivar comportamentos e envolver autoridades em prol de uma mais efectiva gestão racional dos recursos naturais, de salvaguarda dos ecossistemas e de garantia de qualidade de vida na Terra, em convivência plena entre todas as espécies. (GUEVANE, 2010: 69).


















III. Conclusão

Ao término deste trabalho conclui que a indústria passou por um longo percurso evolutivo desde o artesanato, passando pela manufactura e chegando à maquinofactura, já na actual indústria dos nossos tempos.
A indústria moderna surgiu com a Revolução Industrial (séculos XVIII-XIX) como resultado de um longo processo que iniciou com o artesanato medieval; passando pela produção manufactureira (primeiro momento da organização fabril) e posteriormente, pela inserção de novas tecnologias.
A indústria contemporânea caracteriza-se pela produção em massa nas fábricas, pela intensa mecanização e automação do processo produtivo e a denominada racionalização do trabalho (produtividade ao máximo).
Existem vários factores que orientam a localização das diferentes paisagens industriais, de ordem socioeconómicas como a mão-de-obra e capital ou ainda físico-naturais como matérias-primas e espaço.  
O comércio e a indústria estabelecem uma relação mútua, pois é bem evidente de que mesmo que a indústria produza, precisará de mercado, isto é, do comércio para a venda dos mesmos.
As indústrias podem ser classificadas com bases em vários critérios dai surgir de acordo com estes mesmos critérios, vários tipos de industria que me algumas circunstancias se referem a mesma padronização.
A poluição decorrente da actividade industrial pode ser vista pelos impactos climáticos e na saúde dos seres humanos, bem como a degradação do ecossistema em geral. Para que o próprio crescimento da economia não seja auto-gerador da destruição ambiental terá que funcionar a favor desse mesmo ambiente e não contra, porém é necessário politicas conjuntas.










IV. Referências Bibliográficas


ANTUNES, João. Geografia 9.º Ano de Escolaridade. Lisboa, Plátano Editora. 1990.

DA SILVA, Luísa Ucha et al, Geografia 8.º Ano, 6.ª ed., Lisboa, Texto Editora, 1999, 238 pp.

DA SILVA, José Julião, Geografia - 10.ª Classe, 1.ª ed., Maputo, Plural Editores, 2010, 128 pp.

Google.com/ imagens a cerca da indústria e comércio, disponível em Google imagens (consult 27/06/2013)

GUEVANE, Luiz. G12-Geografia 12.ª classe. 1.ª ed. Maputo. Texto Editores. 2010. 160 pp.

MANSO, Francisco, VICTOR, Ringo. Pré-Universitario – Geografia 12. 1.ª ed. Maputo. Longman Moçambique. 2010. 192 pp.

MATOS, Maria João; CASTELÃO, Raul, Geografia Espaços Tema D, Lisboa, Constância Editora, 2002, 17-39 pp.

NANJOLO, Luís A., Geografia 9.ª Classe, Maputo, Diname, s/d, 80 pp.

pt.wikipedia.org/wiki/Cibern%C3%A9tica (consult 29/06/2013)

SANTOS, Fernando, LOPES, Francisco. Espaço Mundial Geo. 9.º - 3.º Ciclo do Ensino Básico – 9.º Ano. 1.ª ed., Edições ASA, Lisboa, 2003, 288 pp.

TEMBE, Graziela, G9 – Geografia 9.ª Classe, 1.ª ed., Maputo, Texto Editores, 2010, 112 pp.

8 comentários:

  1. VOTOS DE CONTINUAÇÃO DE UM BLOG.
    AMEI , AJUDOU-ME BASTANTE

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  2. A informação e produtiva pois facilitou a minha percepção no que diz respeito a industria e o comercio

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