Indústria e comércio
Por: Caetano Caetano
I. Introdução
O trabalho que agora se apresente
pretende ser um instrumento útil, resultado das investigações e experiências
vividas, nesta componente social que nos inserimos.
A análise de conceitos e teorias, pertinentes
à Industria e comércio, bem como a compreensão dos factores de localização
industrial, da estrutura do espaço industrial e da relação com os recursos
naturais, permitirá entender porque a indústria está intimamente relacionada
com o estudo dos comportamentos do consumo.
Nesta investigação, deu-se como
preocupação alargar o cruzamento de fontes pelo que foram usados manuais da
12.ª classe de Geografia e do 9.º e 11 ano da literatura portuguesa. A estrutura do
trabalho apresenta imagens para despertar o método de observação.
Elaborado com o tema central indústria e
comércio, duas actividades que me muito se relacionam, o trabalho aprofunda-se
no processo de evolução destas actividades, sua importância, classificação e
caracterização e o impacto negativo (e possíveis soluções), sem tirar de lado
sua importância a que estas actividades estão sujeitas. As diferentes fases da
industrialização que acentuaram as disparidades regionais, a indústria como
sector importante na economia, mesmo em tempos de aceleração do capitalismo
financeiro, serão temáticas também discutidas.
Se formos a fundo, estudar a indústria e
comércio, remete-nos a agrupar dentro desta temática, outras abordagens sociais
que em muito tem intercâmbio com estas. Na sociedade actual, a indústria figura
num dado importante ao grau de desenvolvimento dos países, porém é necessário
analisar os diferentes estágios históricos e modos de organização a que nos
submetemos.
II. Indústria e comércio
1. Conceito de indústria
Etimologicamente indústria significa actividade. Num sentido lato, é qualquer
trabalho ou actividade empreendido em função do lucro que promova o emprego.
Por vezes, usa-se o termo especificamente em referência à produção de bens.
Neste sentido, a indústria é uma actividade pela qual se transforma a massa
bruta em objectos úteis aumentando-lhes valor (inclui o artesanato e o fabrico
doméstico). (GUEVANE, 2010: 52)
Num sentido restrito, naquilo que de facto
se refere a indústria, é o conjunto de processos ordenados e metódicos que o
Homem emprega para transformar as matérias-primas em objectos úteis, para
satisfação das suas necessidades. (MANSO e VICTOR, 2010: 89)
Numa abordagem particular, deste modo a
que destacar o sentido mecanização como a grande diferenciação dos dois
sentidos conceituais, e o emprego de matérias-primas e sua posterior
transformação como pontos convergentes nestas definições.
2. Relação entre indústria e comércio
Indústria e comércio são aliados
naturais no processo de levar a produção até o consumidor. A eles compete
construir relações de autêntica parceria.
A actividade comercial quase sempre
esteve e continua a estar estritamente ligada a actividade industrial. Apesar
disso, a génese mostra que esta procedeu o comércio.
A actividade comercial vem de longa
data, pois esta ultima decorre da incapacidade do Homem ser auto-suficiente no
que diz respeito a satisfação das suas necessidades. (MANSO e VICTOR, 2010: 90)
Com a Revolução Industrial
revolucionou-se também o comércio, que é o inicio, a continuidade e em especial
a finalidade dos produtos transformados na indústria. Se virmos à volta, a
maioria dos consumíveis que se encontram através do comércio provêm da
Indústria. (TEMBE, 2010: 51)
3. Etapas do desenvolvimento da indústria
Quanto a evolução, podemos distinguir
três estágios fundamentais:
·
Estágio
do artesanato: em que o artesão produzia sozinho
todas as fases da produção e até mesmo a comercialização do produto. Não havia
divisão do trabalho nem o emprego de máquinas, usavam-se simplesmente
ferramentas simples (até ao séc. XVII).
·
Estágio
da manufactura: que corresponde ao estagio
intermediário entre o artesanato e a maquinofactura. Neste estágio há divisão
de trabalho (cada operário realiza uma tarefa ou parte da produção), a produção
ainda depende fundamentalmente do trabalho manual, utilizam-se máquinas
simples: é a fase inicial do capitalismo (entre 1620 a 1750).
·
Estágio
da maquinofactura: é o estágio actual, iniciado com
a Revolução Industrial. Caracteriza-se pelo emprego maciço de máquinas e fontes
de energia modernas (carvão mineral, petróleo, etc.), pela produção em larga
escala e grande divisão e especialização de trabalho (de 1750 aos nossos dias).
(GUEVANE, 2010: 53)
4. Evolução da indústria
4.1 Do Paleolítico ao Neolítico
Os vestígios mais antigos de indústria
surgiram nos calhaus de sílex talhados pelo Homem primitivo. O fabrico de
instrumentos foi assim o primeiro passo dado pelo Homem para dominar a Natureza.
Foi assim que o Homem fabricou instrumentos a partir de pedra, pau e osso em
objectos cortantes. As técnicas foram evoluindo, desde a técnica de lascagem da
pedra (talhe) no Paleolítico, até à técnica de polimento no Neolítico, de onde
resultaram instrumentos mais complexos e de melhor acabamento.
A sedentarização e a vida agrícola do
Neolítico levam ao aparecimento de novos inventos como a cerâmica, a cestaria e
moagem, assim como a tecelagem. O Homem também inventa a roda, em que
desenvolveu actividades familiares ou domésticas. Embora não se possa falar em
indústria nesta época, a verdade é que já há uma transformação de
matéria-prima, através de técnicas rudimentares e outras características
inerentes a indústria. (MANSO e VICTOR, 2010: 91)
4.2 Na Antiguidade
O IV milénio a.n.e. é particularmente
significativo. Descobre-se a pólvora, o bronze e o ferro. As técnicas são
rudimentares e a divisão do trabalho praticamente inexistente.
Uma segunda etapa do desenvolvimento da indústria
corresponde ao surgimento de Civilizações Clássicas. Estas já têm formas mais
avançadas de produção artesanal. (GUEVANE, 2010: 52)
4.3 Na Idade Média
A indústria artesanal teve o seu apogeu
durante a Idade Média e, apesar do seu carácter rudimentar, prestou valiosos
serviços à Humanidade.
Os artesãos passaram a agrupar-se em
corporações profissionais, segundo cada ofício, o que lhes dava a possibilidade
de controlar os trabalhos e os preços, e limitar a concorrência. Nas cidades
medievais, cada ofício tinha a sua rua e, ainda hoje, se podem encontrar vestígios
desse uso no nome de algumas ruas, como, por exemplo - Rua dos Douradores, Rua
dos Sapateiros, etc. (DA SILVA et al, 1992: 164)
4.4 Na Idade Moderna
Há o advento da pequena empresa
industrial, em substituição do artesanato, com a concentração dos artífices em
instalações apropriadas e a coordenação das técnicas de produção manuais que
conduziu à produção em massa.
Surge a regularidade da produção e o
consequente aumento de rendimentos que vieram permitir a comercialização de
produtos de luxo. Datam desta época os grandes inventos que provocaram uma
verdadeira transformação tecnológica, em que se sobressai a invenção da máquina
a vapor por James Watt, em 1777 que também inaugura a máquina a vapor na
Grã-Bretanha. (MANSO e VICTOR, 2010: 93)
4.5 Revolução Industrial
ANTUNES (1990: 196) define Revolução Industrial como as profundas
transformações tecnológicas, económicas e sociais conhecidas no panorama
industrial da Europa Ocidental modificando-se radicalmente nos fins do século
XVIII e no século XIX.
MANSO e VICTOR (2010: 93) compartilha
basicamente a mesma ideia de Antunes definindo-a como o “conjunto de profundas
transformações tecnológicas, económicas e sociais que ocorreram na Inglaterra
na segunda metade do século XVIII”; salientado assim o menos amplo ou restrito
espaço onde a difusão inicia-se.
GUEVANE (2010: 53) é bem mais crítico no
sentido temporalidade, onde afirma que “como toda a periodização da história,
as datas limites da Revolução Industrial inglesa prestam-se a discussão. A
maioria dos historiadores contemporâneos coincide em fixá-la entre os anos 1780
e 1840, pois foi esse o período mais típico da transformação havida – a fase
verdadeiramente revolucionária: em 1780.”
4.5.1 Causas da Revolução Industrial
A eclosão da Revolução industrial em
meados do século XVIII, na Grã-Bretanha, foi favorecida por um conjunto de
factores, de entre os quais se destacam:
·
A riqueza do seu subsolo, principalmente em carvão e minério de
ferro;
·
A acumulação de enormes capitais, em resultado do seu intenso
comércio internacional;
·
A posse de um gigantesco império colonial, que não só lhe fornecia
matérias-primas como constituía um imenso mercado para a colocação dos seus
produtos industriais;
·
A sua situação geográfica privilegiada, nas
margens da Europa Ocidental e, por isso, com acesso fácil e imediato às vias
importantes do comércio mundial;
·
A sucessão de importantes invenções (máquina a vapor, máquina de
tecer e de fiar, novos métodos de produção de ferro e de eco, etc.);
·
O desenvolvimento da agricultura, que permitiu não só a libertação de
mão-de-obra para a indústria como alimentar uma população o ar da vez mais
numerosa e menos ligada à produção agrícola;
·
O rápido crescimento demográfico (Revolução Demográfica), que fez
aumentar extraordinariamente a procura de produtos industriais e pôs à
disposição da indústria vastos recursos de mão-de-obra. (ANTUNES, 1990:
196-197)
4.5.2 Fases da Revolução Industrial
“A Revolução Industrial subdivide-se em
três fases distintas relacionadas com as fontes de energia empregadas,
nomeadamente: a era do carvão, ferro e maquina a vapor (fase da revolução mecânica), a era da electricidade e o motor de
explosão (fase da revolução energia)
e a era da energia atómica e da automatização (fase da energia nuclear).” (MANSO e VICTOR, 2010: 95)
E pode-se cogitar actualmente a era da indústria cibernética e de ponta (porém
pelo seu valor histórico, não sobressalta as três fases principais, incluindo-a
até mesmo na 3.ª fase).
1.ª
Fase: A Revolução Mecânica (1750-1875)
Foi a fase da revolução do carvão
mineral como principal fonte de energia e do ferro como principal matéria-prima
das indústrias metalúrgicas.
Nela inicia a grande mecanização, quando
se passa da manufactura à fábrica. É por isso que surgem os primeiros sectores
mecanizados da indústria têxtil na fiação e, mais tarde, no fabrico de tecidos.
A revolução das indústrias metalúrgicas
e das indústrias têxteis levou à revolução de outras áreas. Assim,
desenvolveram-se as cidades, pela saída em massa de populações do campo para as
cidades à procura de emprego nas indústrias (êxodo rural), criando-se, deste
modo, paisagens industriais como símbolo da nova idade técnica ao invés das
aldeias dispersas no campo na época do Feudalismo.
Desenvolveram-se também os transportes e
comunicações, em especial os transportes terrestres ferroviários e marítimos.
Devido a utilização do ferro, surgem as vias-férreas e as locomotivas, enquanto
a aplicação da máquina a vapor nos transportes marítimos os torna cada vez mate
velozes. E a época do surgimento dos primeiros carros. Nas comunicações
desenvolvem-se os telégrafos ópticos e electrónicos.
Na área social, a burguesia detentora
das indústrias explora os operários, em especial as crianças e as mulheres.
Esses trabalham e vivem em condições precárias, sem nenhuns direitos. (TEMBE,
2010: 52)
2.ª
Fase: A Revolução Energética
No fim do século XIX e principias do
século XX abre-se, para a industria, uma nova era: a era energética. Na
verdade, cedo se verificou o fraco rendimento das máquinas a vapor. O carvão,
muito pesado e de difícil transporte, prestava-se mal a ser utilizado em
indústrias implantadas longe das minas. Havia, portanto, que descobrir outras
fontes de energia que alimentassem a indústria, ávida de expansão. E então que,
com o petróleo, a electricidade e o gás natural, a indústria conhece um dos
seus períodos mais prósperos da história da humanidade. (ANTUNES, 1990: 203)
Os progressos começam a ser mais
notórios nos países da Europa, América do Norte e Japão. Descobre-se a
iluminação eléctrica e os motores de
explosão e tem-se como base a investigação científica. A electricidade
difunde-se a iluminação doméstica e urbana em 1870.
Em 1850 foi lançado no mercado um
lampião que funcionava a petróleo. A descoberta de que o petróleo destilado era
inflamável fez nascer a maior indústria do mundo, posterior a sua utilização no
motor a gasolina e crescimento das indústrias químicas. (GUEVANE, 2010: 55)
3.ª
Fase: A Revolução Electrónica (ou nuclear)
É a fase da revolução da energia atómica,
automatização e automação. Conquistam-se novas fontes de energia de origem
nuclear geotérmica, cólica, selar, das marés orgânicas e desenvolvem-se as
indústrias de armamento devido à utilização da energia nuclear (armas
nucleares) que serão usadas na II Guerra Mundial.
A automatização e a automação tornam-se
uma realidade com a utilização da informática depois da II Guerra Mundial
(1939-1945), quando se generaliza o uso de computadores e robôs nas indústrias.
Verifica-se a modernização dos transportes e comunicações via satélite, bem
como o desenvolvimento da aviação. (TEMBE, 2010: 53)
4.5.3 Consequências da Revolução Industrial
A Revolução Industrial teve
consequências socioeconómicas e ambientais, que se sentiram ao nível da
demografia, da agricultura, dos transportes e do desenvolvimento urbano.
Ao
nível demográfico
Assistiu-se a um crescimento demográfico
como resultado dos progressos técnicos e científicos alcançados nos campos da
agricultura e da Medicina. Isto contribuiu substancialmente para a supressão da
fome, epidemias, e sobretudo, uma redução das taxas de mortalidade e consequentemente
longevidade da vida humana, que consistiu uma verdadeira explosão demográfica.
(MANSO e VICTOR, 2010: 97)
Ao
nível agrícola
A Revolução trouxe a introdução de
diversa maquinaria agrícola, de novas culturas e sistemas de irrigação, o
aumento de terras de cultivo proporcionada pela mecanização e modernização dos
meios de transportes, e consequentemente a maximização da produção agrícola.
Ao
nível dos transportes
No ramo dos transportes, diferentes
inovações vêm assegurar o escoamento de produtos diversificados do local de
produção para o mercado consumidor, quebram-se as barreiras geográficas,
facilitando assim o incremento do fluxo do comércio de cada região. (MANSO e
VICTOR, 2010: 97)
Ao
nível do desenvolvimento urbano
Nesta área, é inquestionável a
contribuição da Revolução Industrial, pois esta veio criar novas cidades de
grande concentração populacional e industrial, os artesãos migraram para os
centros urbanos. O tecido urbano expande-se em seu redor, surgindo assim
cidades de maior diâmetro. (Idem)
Ao
nível ambiental
Constata-se que a Revolução Industrial
incrementou a papel dos metais, mobilizou fontes de energia cada vez mais
importantes, assim como contribuiu para a delapidação e deterioração dos
recursos naturais. As paisagens transformaram-se vertiginosamente. O clima
sofreu influências cujas modificações são actualmente visíveis. (MANSO e VICTOR, 2010: 97)
Conceito
de comércio
O comércio é uma actividade de natureza
económica que engloba o intercâmbio e a movimentação (ou mobilização) de bens
do produtor aos centros de consumo. Consiste, enfim, na compra e venda de bens
ou mercadorias derivados basicamente de actividades primárias e secundárias.
(GUEVANE, 2010: 70)
TEMBE (2010: 50) define comércio como o
processo de trocas de bens de equipamento e de consumo que na actualidade
envolve, regra geral, o uso de dinheiro.
4.6 Os avanços da indústria na actualidade
4.6.1 Indústrias de ponta
Indústrias de ponta são indústrias que
empregam uma tecnologia altamente avançada, recorrem a uma constante e
dispendiosa pesquisa científica (muitas vezes em ligação com centros de
investigação, institutos tecnológicos, laboratórios e universidades), empregam
pessoal altamente qualificado (engenheiros, investigadores e outros quadros superiores)
e laboram produtos de alto valor unitário. Está presente na indústria
aeronáutica, aeroespacial, informática, bioquímica, farmacêutica, etc.
Exigindo enormes investimentos, estas
indústrias só estão ao alcance dos países mais industrializados, o que as
coloca ao abrigo da concorrência, pelo menos durante muito tempo. (ANTUNES,
1990: 240)
4.6.2 A Cibernética
Cibernética
é uma tentativa de compreender a comunicação e o controle de máquinas, seres
vivos e grupos sociais através de analogias com as máquinas electrónicas
(homeostatos, servomecanismos, etc.). Estas analogias tornam-se possíveis, na
Cibernética, por esta estudar o tratamento da informação no interior destes
processos como codificação e descodificação, retroacção ou realimentação (feedback), aprendizagem, etc. (pt.wikipedia.org/wiki/Cibern%C3%A9tica)
29/06/2013
5. Evolução da actividade comercial
5.1 No Neolítico
No Neolítico, como já vimos, o Homem
inicia a prática da agricultura e com ela a pastorícia. As civilizações da
antiguidade produziam culturas diferentes consoante a zona natural onde se
encontravam, havendo, deste modo, a necessidade de complementar a sua dieta com
os produtos dos povos vizinhos, daí o surgimento de trocas. As trocas eram
directas porque ainda não se tinha desenvolvido o sistema monetário. Por
exemplo, os povos das zonas costeiras trocavam sal por cereais dos povos do
interior e ribeirinhos. (TEMBE, 2010: 50)
5.2 Na Antiguidade
Na Mesopotâmia, no I milénio a.C., as
casas comerciais gozavam de muita influência tanto no comércio interno como no
externo. Este, obrigou o governo a supervisionar a regulamentação das
actividades comerciais, como o Código de Hamurábi.
No Império Romano, as classes dirigentes
e os ricos proprietários de terras pouca afinidade tinham com os negócios.
(GUEVANE, 2010: 71)
5.3 Na Idade Média
Até à Idade Média, o comércio era muito
limitado devido à falta de meios de transporte mais rápidos e internacionais,
razão pela qual acontecia dentro dos continentes.
Por volta do século XVII, para além dos
metais preciosos, a época do comércio triangular.
No século XIV, os mercados chineses
encontravam-se num determinado nível de desenvolvimento que se caracteriza pelo
conhecimento. (TEMBE, 2010: 50)
5.4 Na Idade Moderna
Nos dois primeiros séculos da era
crista, a Europa era uma importante zona de trocas comerciais
O século XVI trouxe um novo dinamismo
comercial graças a expansão colonial. O comercio colonial, para a Europa, foi a
base do enriquecimento e do progresso económico da época de tal sorte que no
século seguinte aspectos como melhoria das leis comerciais, a criação de instituições
representativas dos interesses comerciais, etc.
5.5 Na Idade Contemporânea
Na evolução do comércio é de destacar um
momento crucial, o da Revolução Industrial na Europa. Com esta, o
desenvolvimento técnico e a evolução dos transportes fizeram com que o comércio
tivesse duas fases distintas: o comércio na era pré-industrial e o comércio da
era industrial.
No século XIX, o comércio ganha novo
ímpeto com um novo tipo de relações económicas internacionais. Nesse âmbito,
alguns dos princípios do livre comércio pressupunham a divisão internacional de
trabalho, o surgimento de um
comércio com tarifas baixas e
remoção de proibições. Na primeira metade do século XIX emergem variações na
prevalência e no desenvolvimento do comércio mundial do período entre guerras,
do comercio bilateral, do choque entre os sistemas económicos “capitalista” e
“socialista”, etc. (GUEVANE, 2010: 73)
6. Importância da indústria e do comércio
É a indústria o grande promotor de
desenvolvimento global graças ao comércio. Ambas as actividades são
indissociáveis. O comércio proporciona as transacções de capitais, bens ou
mercadorias produzidos pela indústria. A indústria permite avaliar o nível de
desenvolvimento de um dado país ou região.
O comércio possui a capacidade de
permitir a entrada de divisas e, consequentemente, o incremento do PIB,
proporciona a criação e melhoria de infra-estruturas, assim como permite a aproximação
dos povos, desenvolvendo assim a aculturação. (MANSO e VICTOR, 2010: 119)
A importância do sector industrial é
inquestionável. Ele desempenha um papel fundamental na elevação do nível
técnico e na melhoria dos índices qualitativos de todos os ramos de produção
material dos índices qualitativos de todos os ramos de produção material, em
particular no fabrico de instrumentos de trabalho e de maquinaria. É a indústria
que fornece os instrumentos de produção para todos os sectores de produção
material. Por exemplo, é a indústria que fornece à agricultura os tractores e
outras máquinas, assim como os adubos minerais e químicos, a energia eléctrica
e os combustíveis, além de abastecer a população em artigos de consumo, géneros
alimentícios, vestuário, móveis, electrodomésticos, entre outros.
Além disso, a indústria é importante
para a economia nacional, porque cria postos de trabalho muito diversificados e
estimula o aparecimento e desenvolvimento de outras actividades, tanto no
sector primário como terciário. (DA SILVA, 2010: 82)
7. Factores de localização da indústria
Para localização das indústrias pesam
mais os factores socioeconómicos que os físico-naturais, porque certas regiões
podem ter condições naturais para o desenvolvimento das indústrias mas se não
tiverem condições humanas não se tornam industrializadas. Pela infinidade
destes diferentes factores, vamos abordar apenas os mais importantes. (TEMBE,
2010: 55)
7.1 Factores físico-naturais
Para que a localização de uma fábrica
seja óptima, é necessário que vá originar a maximização de lucros por
minimização de investimentos.
Matérias-primas
Para que haja qualquer transformação
industrial é necessário que existam matérias-primas. As matérias-primas podem
ser de variada natureza: de origem mineral,
quando são extraídas do subsolo; de origem agrícola
quando provem da agricultura; de origem florestal quando são extraídas das florestas, entre outras. Em
suma, a matéria-prima é a base da transformação industrial. É por isso que as
indústrias que utilizam matérias-primas pesadas de difícil transporte são
obrigadas a localizar-se perto do local onde estas existem ou onde seja fácil o
seu transporte. (TEMBE, 2010: 55)
Fontes
energéticas
Nos primeiros
tempos da Revolução Industrial, as máquinas utilizavam principalmente a força
motriz dos cursos de água – energia hidráulica Depois passou a utilizar o
carvão quer como combustível quer para a produção de coque necessário ao
fabrico do ferro e do aço: Porém, as quantidades enormes necessárias e o seu
grande peso tornam o seu transporte difícil e muito caro, o que forçou as indústrias
que o utilizavam a instalar-se nas proximidades dos locais de extracção. Ainda
hoje, a indústria siderúrgica, grande consumidora de carvão, fende a
localizar-se junto das minas carboníferas. Nos países que utilizam o carvão
importado, a indústria localiza-se, como é natural, junto dos grandes portos.
Actualmente, o emprego de novas fontes de energia – petróleo, gás natural e
electricidade – facilmente transportáveis, libertam, em certa medida, as
indústrias dos condicionalismos energéticos quanto à sua localização. (ANTUNES,
1990: 188)
Ambiente
Como
forma de preservar a Natureza a maioria dos governos de todo o mundo condiciona
certas áreas para a instalação de indústrias consoante o seu nível de poluição,
assim como a montagem de dispositivos para minimizar os efeitos dessa poluição.
(TEMBE, 2010: 56)
Espaço
O preço
elevado dos terrenos e as restrições à industrialização urbana tornam mais
cómodo e rentável vender ocupado pela antiga industria e construir fábricas
novas em espaços mais desafogados. Tem de se ter em conta também a natureza do
material litológico e a geomorfologia, isto é o tipo de rocha e dimensão do
terreno, pois existem indústrias que pelas suas características exigem espaço
maior para manuseamento de cargas. Assim, as indústrias emigram para o meio
rural, mais barato, sem congestionamento de trânsito. (MANSO e VICTOR, 2010:
105)
7.2 Factores socioeconómicos
Capital
O capital
é fundamental para o investimento. Este pode ser fruto de poupanças ou
disponibilizado por uma instituição financeira vocacionada para tal. Algumas
indústrias tendem a localizar-se em função da facilidade de acesso aos
capitais. (GUEVANE, 2010: 59)
Mão-de-obra
A quantidade e a qualidade da
mão-de-obra ditam, muitas vezes, a localização da indústria. Na verdade, há
indústrias que exigem abundante mão-de-obra, como a têxtil, a eléctrica e a
automobilística, sendo por isso natural que se localizem em zonas que ofereçam
uma força de trabalho abundante e diversificada. As cidades constituem por
isso, grandes centros de atracção para aquele tipo de indústrias. (ANTUNES,
1990: 190)
Mercado consumidor
Nenhum
industrial projecta produzir algo que não terá consumidores ou compradores pois
isso implicaria uma falência imediata pela acumulação de produtos e sem
obtenção de lucros para outros custos e para pagar os trabalhadores. (TEMBE,
2010:56)
O poder
de atracção que os grandes centros urbanos exercem sobre a indústria não se
resume à sua disponibilidade de mão-de-obra, pois eles constituem também
grandes centros de consumo, para onde são atraídas muitas indústrias ligeiras,
como a de vestuário, de refrigerantes, de produtos alimentares, de artigos
eléctricos, etc. (ANTUNES, 1990: 190)
Transportes e vias de comunicação
Permitem
trazer a matéria-prima da sua fonte para a indústria, desta para o mercado
consumidor e, por sua vez, do mercado consumidor novamente às indústrias
(produtos semi-acabados). Apesar disso ela também contribui para a mobilidade
espacial da energia e mão-de-obra. Existem indústrias com produtos final de
difícil transporte que devem localizar-se junto às vias de transporte e
comunicação. (MANSO e VICTOR, 2010: 106)
Acção do Estado
A acção
do Estado pode condicionar hoje a distribuído geográfico das indústrias, com
vista a evitar os grandes desequilíbrios regionais. Procura-se, por um lado,
que a indústria se estabeleça em zonas economicamente pobres e onde o
desemprego é elevado e, por outro, evitar que ela continue a acumular-se em
zonas já desenvolvidas e muito populosas. (ANTUNES, 1990: 192)
8. A Organização do Trabalho Industrial
A
actividade industrial possui uma organização peculiar que a distingue de tantas
outras actividades. Assim todas as formas de organização (estandardização, produção em serie, trabalho em cadeia, especialização e grandes concentrações) podem
resumir-se em duas principais: o taylorismo
e fordismo.
Taylorismo
Nos
princípios do séc. XX emerge o Taylorismo. Este baseava-se na divisão metódica
das operações laborais, adequando os diferentes tipos de tarifas as aptidões
dos diversos trabalhadores e ao ordenamento eficaz do processo produtivo, tendo
a finalidade maximizar o rendimento técnico do binómio
trabalhadores-equipamento. (GUEVANE, 2010: 56)
Fordismo
Um pouco
mais tarde, surge o Fordismo (que é um aperfeiçoamento do Taylorismo) com um
carácter humanista. Ford preocupa-se fundamentalmente com o bem-estar dos
operários e procura elevar-lhes as suas condições de vida. Relaciona-se a
diminuição do desemprego com a criação de um sistema de especialização do
trabalho. (GUEVANE, 2010: 56)
9. Classificação da Indústria
Os critérios de classificação das indústrias
são parâmetros que servem para juntar as indústrias em grandes grupos. Existem
vários e diferentes critérios para classificar as indústrias. Várias indústrias
podem aparecer repetidamente em várias classificações, isso significa que uma
indústria pode ser incluída em várias dependendo da natureza. (SANTOS e LOPES,
2003: 144)
1. Segundo a natureza da
matéria-prima
a) Indústrias extractivas - exploração dos recursos naturais
cujos produtos, de natureza muito variada, servem de matérias-primas ou de
produtos energéticos (produção de carvão, de minérios, etc.). (ANTUNES, 1990: 189)
b) Indústrias transformadoras - fabrico
de produtos a objectos a partir de matérias - primas brutas ou de materiais já
elaborados ou semi-elaborados (produção de aço, de automóveis, de frigoríficos,
de conservas de peixe, etc.). (Idem)
c) Indústrias de construção civil
e obras públicas - produzem materiais (edifícios, pontes,
barragens, estradas, etc.) e sua analogia é grande, pelos meios e métodos de produção,
com o conjunto das outras indústrias e, não são transportáveis. (MANSO e
VICTOR, 2010: 112)
2. Segundo o destino de bens
produzidos
a) Indústrias de bens de
equipamento - todas as que transformam matéria-prima bruta em
produtos acabados ou semi-acabados, com destino a equiparmos outras indústrias ou
a fornecer-lhes matéria-prima. A maioria (cerca de 90%) deste tipo de indústria
encontra-se localizada nos países desenvolvidos. (SANTOS e LOPES, 2003: 144)
b) Indústrias de bens de consumo - todas
aquelas cujo produto final é consumido directamente pelo grande público, isto
é, oferecem directamente os seus bens para serem consumidos, ou utilizados. Este
tipo de indústrias encontram-se disperso pela maioria dos países, inclusive
pelos países em vias de desenvolvimento. (SANTOS e LOPES, 2003: 144)
3. Segundo o peso da matéria-prima
a) Indústrias pesadas –
trabalham grandes quantidades de matéria-prima de pequeno valor em relação ao
peso. Ex: indústria naval, de produção de cimento, etc. (MANSO e VICTOR, 2010:
112)
b) Indústrias ligeiras ou leves – cujo
produto final é de grande valor em relação ao peso. Ex: fábrica de calçado,
televisores, mobiliário, etc. (Idem)
4. Segundo o nível de tecnologia
aplicada
a) Indústrias de tecnologia
elementar – não exigem meios tecnológicos especiais como as do
calçado, alimentares e têxteis.
b) Indústrias de tecnologia
complexa – exigem meios técnicos especiais e caso das que
fabricam automóveis, equipamento industrial. Incluem-se as que utilizam
tecnologia de ponta como as que fabricam computadores aviões e naves espaciais.
(TEMBE, 2010: 57)
10. Paisagens industriais
As
paisagens industriais dizem respeito à forma como as indústrias se
circunscrevem geograficamente no espaço. Apesar da originalidade de cada
região, existem critérios para sua classificação: a localização, a idade dos
estabelecimentos industriais, o tipo de actividades, o nível de desenvolvimento
e a dimensão espacial. (MANSO e VICTOR, 2010: 113)
Regiões negras
São também
conhecidas por regiões clássicas. Estas são as paisagens típicas do inicio da
Revolução Industrial que surgiram junto as minas de carvão (Escócia, bacia do
Ruhr, Nordeste do EUA, entre outras), enegrecidas pelos fumos das chaminés das
fabricas de aço, altos-fornos, centrais térmicas, fábricas de produtos químicos
e ruído fabril que poluem o ambiente. (Idem)
Indústrias portuárias
Tem a
vantagem de receber matérias-primas baratas devido ao preço do frete marítimo.
Agrupam todas as espécies de indústrias pesadas e ligeiras. As refinarias de
petróleo, estas são quase unicamente portuárias, mas situam-se muitas vezes em
anexos onde o espaço não esteja limitado e abastecem a partir do porto ou de um
ancoradouro. Porém, a partir dos anos sessenta as refinarias de petróleo tendem
a localizar-se no continente devido as vantagens do “pipeline”. (GUEVANE, 2010:
64)
Complexos industriais
São áreas
destinadas à produção industrial, dotadas de infra-estruturas (redes de agua,
esgotos, energia, transportes e meios de comunicação) de grande dimensão, com
instalações adequadas e com organização previamente estabelecida, mas que
excluam as residências de trabalhadores. É o caso da bacia de Ruhr, nordeste de
França (Lille, Roubaix e Tourcoing) e o complexo da Pensilvânia, nos EUA.
(MANSO e VICTOR, 2010: 116)
11. Principais regiões industriais do globo
·
Nordeste
e centro dos EUA (Boston, Filadélfia, Baltimore, Chicago, Detroit,
São Francisco, Los Angeles, Nova Orleães, Dallas, etc.);
·
Canadá (Toronto,
Otava, Quebeque, Montreal, Windson e Vancouver);
·
América
Central e do Sul (Golfo do México, Brasil, Argentina, Venezuela e Chile);
·
Europa
Ocidental, Mediterrânica e Oriental (Londres-Bristol, Birmingham,
Manchester, Lorena, Lyon, Vale do Ruhr, Vestefália, Hanôver, Frankfurt, Milão,
Génova, Turim, países do Benelux, Ucrânia principalmente em Kiev, Rússia,
etc.);
·
Ásia
Oriental (Toquio-Yokohama e Osaka, Kobe, Nagoya, vale do
Yang-Tsé, Pequim, Manchúria, Changchun, etc.);
·
África
Ocidental, Setentrional e Meridional (África do Sul, Argélia, Líbia,
Egipto, Nigéria, Costa do Marfim, Senegal, Guine, Serra Leoa, etc.) (MANSO e
VICTOR, 2010: 116)
12. A poluição do ambiente derivado da actividade
industrial
Cerca de
80% de todo o volume de poluição do meio ambiente provem da actividade
industrial. A indústria e, também, a maior consumidora dos recursos naturais.
Dos grandes
poluentes do ambiente provenientes da actividade industrial destacam-se o
dióxido de carbono, monóxido de carbono, dióxido de nitrogénio, fosfatos,
mercúrio, clorofluorcarbonetos (CFC), chumbo, petróleo e a radiação.
A
poluição atmosférica é essencialmente cansada pela libertação e certos gases
como dióxido de carbono, monómio de carbono, gás sulfídrico e os CFC, assim
como poeiras. Alguns gases, caso do (CO2) provocam o efeito de estufa
que tem como consequência o aquecimento global, a fusão dos glaciares e a
subida do nível dos mares que leva ao desaparecimento de algumas zonas
costeiras pela erosão e transgressão dos continentes duma forma acelerada. Há
ainda a influência negativa que esses gases têm para com a camada de ozono,
tirando aos seres vivos o seu grande protector dos raios ultravioletas. As
poeiras e os gases expelidos para a atmosfera, quando inalados pelo Homem
provocam doenças pulmonares.
A energia
nuclear também utilizada para o fabrico de bombas atómicas cujas radiações
provocam mutações genéticas. A poluição das águas é o resultado dos despejos
industriais contendo produtos químicos venenosos. As zonas costeiras dos rios,
lagos e mares têm sido muito afectadas por essa poluição. Mais grave ainda, é a
morte de seres vivos existentes nas águas ou a sua contaminação. Essa
contaminação pode atingir o Homem por ser o consumidor dos produtos aquáticos e
das águas poluídas. A poluição dos solos surge na medida em que muitas
matérias-primas utilizadas nas indústrias transformadoras provem das indústrias
extractivas que chegam a perfurar grandes profundidades da crusta.
Os
explosivos utilizados para a abertura de alguns jazigos provocam falhas e
desmoronamentos de camadas da crusta terrestre onde se encontram os solos.
Há ainda
a considerar a poluição sonora que se deve aos ruídos que provoca o stress, problemas cardiovasculares e a
surdez. (TEMBE, 2010: 63)
13. Possíveis soluções face aos problemas ambientais
industriais
·
O estabelecimento do principio do
poluidor-pagador, incentivando os agentes poluidores à implementação de
processos produtivos menos nocivos.
·
O principio do
utilizador-pagador, aplicando taxas ou outros mecanismos que levem à
internalização dos custos de produção de actividades que afectem o ambiente.
·
A defesa e a implementação dos produtos verdes
e da designada abordagem do “berço à cova” (quer dizer: a analise conjunta da
origem das matérias-primas, do processo produtivo e do destino final das
embalagens e dos resíduos dos produtos após a sua utilização).
·
A utilização de instrumentos fiscais em função
do desempenho ambiental (ecotaxas).
·
O estabelecimento de seguros de
responsabilidade civil por danos causados ao ambiente.
·
Todo o conjunto de outras medidas
regulamentares que permitam reparar danos, incentivar comportamentos e envolver
autoridades em prol de uma mais efectiva gestão racional dos recursos naturais,
de salvaguarda dos ecossistemas e de garantia de qualidade de vida na Terra, em
convivência plena entre todas as espécies. (GUEVANE, 2010: 69).
III. Conclusão
Ao término deste trabalho conclui que a
indústria passou por um longo percurso evolutivo desde o artesanato, passando
pela manufactura e chegando à maquinofactura, já na actual indústria dos nossos
tempos.
A indústria moderna surgiu com a Revolução
Industrial (séculos XVIII-XIX) como resultado de um longo processo que iniciou com
o artesanato medieval; passando pela produção manufactureira (primeiro momento
da organização fabril) e posteriormente, pela inserção de novas tecnologias.
A indústria contemporânea caracteriza-se
pela produção em massa nas fábricas, pela intensa mecanização e automação do
processo produtivo e a denominada racionalização do trabalho (produtividade ao
máximo).
Existem vários factores que orientam a localização
das diferentes paisagens industriais, de ordem socioeconómicas como a
mão-de-obra e capital ou ainda físico-naturais como matérias-primas e espaço.
O comércio e a indústria estabelecem uma
relação mútua, pois é bem evidente de que mesmo que a indústria produza,
precisará de mercado, isto é, do comércio para a venda dos mesmos.
As indústrias podem ser classificadas
com bases em vários critérios dai surgir de acordo com estes mesmos critérios,
vários tipos de industria que me algumas circunstancias se referem a mesma
padronização.
A poluição decorrente da actividade
industrial pode ser vista pelos impactos climáticos e na saúde dos seres
humanos, bem como a degradação do ecossistema em geral. Para que o próprio
crescimento da economia não seja auto-gerador da destruição ambiental terá que
funcionar a favor desse mesmo ambiente e não contra, porém é necessário
politicas conjuntas.
IV. Referências Bibliográficas
ANTUNES, João. Geografia 9.º Ano de Escolaridade. Lisboa, Plátano Editora. 1990.
DA SILVA, Luísa Ucha et al, Geografia 8.º Ano, 6.ª ed., Lisboa,
Texto Editora, 1999, 238 pp.
DA SILVA, José Julião, Geografia - 10.ª Classe, 1.ª ed.,
Maputo, Plural Editores, 2010, 128 pp.
Google.com/ imagens a cerca da indústria e comércio, disponível em Google
imagens (consult 27/06/2013)
GUEVANE, Luiz. G12-Geografia 12.ª classe. 1.ª ed. Maputo. Texto Editores. 2010.
160 pp.
MANSO, Francisco, VICTOR, Ringo. Pré-Universitario – Geografia 12. 1.ª
ed. Maputo. Longman Moçambique. 2010. 192 pp.
MATOS, Maria João; CASTELÃO, Raul, Geografia Espaços Tema D, Lisboa,
Constância Editora, 2002, 17-39 pp.
NANJOLO, Luís A., Geografia 9.ª Classe, Maputo, Diname, s/d, 80 pp.
pt.wikipedia.org/wiki/Cibern%C3%A9tica
(consult 29/06/2013)
SANTOS, Fernando, LOPES, Francisco. Espaço Mundial Geo. 9.º - 3.º Ciclo do
Ensino Básico – 9.º Ano. 1.ª ed., Edições ASA, Lisboa, 2003, 288 pp.
TEMBE, Graziela, G9 – Geografia 9.ª Classe, 1.ª ed., Maputo, Texto Editores, 2010,
112 pp.
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