Os Transportes e Comunicações
Por Caetano Caetano
Introdução
Os transportes e comunicações são duas actividades
que se relacionam e que acompanham a humanidade ao longo da sua história de
evolução.
1.1 Objectivo Geral
Analisar os aspectos inerentes aos transportes e
comunicações.
No seu plano de fundo o trabalho destaca:
·
Propor diferentes
conceitos acerca dos transportes e comunicações.
·
Caracterizar a relação
entre os transportes e comunicações.
·
Explicar a importância
destas actividades.
·
Dar a entender a
evolução dos transportes e comunicações ao longo da história.
·
Analisar os factores de
distribuição dos meios de transporte e comunicações.
·
Identificar e
caracterizar cada tipo e variedade de transporte e comunicações.
·
Conhecer os problemas
ambientais resultantes destas actividades e propor possíveis soluções.
Os transportes e as comunicações
Conceito
O movimento de pessoas e bens entre diferentes locais
significa transporte. A palavra provém do latim em que «trans» significa de um
a outro lado e «portare» quer dizer carregar. Os transportes podem ser, de
acordo com a possessão, públicos ou privados
Considerando
a geografia dos transportes, esta pode ser definida como o ramo da geografia
que estuda o movimento de mercadorias, de passageiros e de informação sem
perder de vista as respectivas infra-estruturas de base. Examina os atributos e
as limitações de espaço, ligação com a origem, natureza e razão de um
movimento.
O transporte é, no fundo, o conjunto
formado pelos meios e vias de comunicação bem como os diversos aparelhos
técnicos e instalações que permitem a sua efectivação.
Os meios
de comunicação de transporte são o material circulante, isto é, os meios de
transporte. Esta noção não deve ser confundida com comunicação como tal, isto é, meio de comunicação, aquele através
do qual a informação e as ideias se transmitem (ex: jornais, rádio, televisão,
telefone, telex, etc.).
As vias
de comunicação são aquelas especialmente adaptadas e equipadas para o movimento
da matéria circulante. (GUEVANE, 2010: 100)
Evolução dos transportes
Se nos primórdios da humanidade (quando os transportes utilizados eram ainda
rudimentares) havia uma forte influência dos factores físico-naturais, nos
tempos que correm a realidade tem-se mostrado completamente diferente.
Prevaleceu, durante largos períodos da história da humanidade, a tracção
animal, o transporte de carga directamente feito tanto pelos animais como pelo
Homem. (GUEVANE, 2010: 100)
O contributo dos transportes e das comunicações
para o desenvolvimento das regiões e dos países constitui um factor de grande
importância desde épocas remotas. São conhecidos alguns exemplos do passado,
como os fenícios e os romanos, que desenvolveram meios de transporte que
permitiram por em contacto povos e regiões distantes. Os fenícios criaram uma
rede de ligações marítimas que ligaram vários portos do mar Mediterrâneo, tendo
chegado a construir portos no litoral Atlântico da Europa. Também a rede de
estradas construídas pelos romanos facilitou os contactos entre lugares muito
afastados e permitiu o domínio efectivo do seu vasto Império. Os diferentes
meios de transporte sofrem grandes transformações ao longo do tempo, como
resultado das conquistas da ciência e das tecnologias.
A expansão do caminho-de-ferro, durante o século
XIX, teve como consequência grandes transformações, nomeadamente sobre os
mercados.
O transporte aéreo passou por um período de grande
desenvolvimento durante a Segunda Guerra Mundial, mas a sua vulgarização só se
dá depois de meados do século XX. A mobilidade das pessoas aumentou de forma
significativa e muitas mercadorias passaram também a ser transportadas por via
aérea. (GUALBERTO e SOUSA, 1992: 143)
De um
modo geral, podemos considerar as seguintes fases da evolução dos transportes:
força humana, força animal, força eólica, caravanas, navegação marítima,
transporte ferroviário, rodoviário e aéreo. (MANSO e VICTOR, 2010: 139)
Importância dos transportes
Os transportes desde sempre desempenharam um papel
fundamental no desenvolvimento económico e social. Universalmente generalizados
e presentes em todas as actividades económicas, sociais, políticas e culturais,
eles asseguram uma tripla função:
a) Respondem à necessidade ou desejo de deslocamento de pessoas. Na vida moderna, o gomem tem cada vez
mais necessidade de se deslocar, seja dos lugares de residência para os lugares
de trabalho e vice-versa seja em viagens de negócios, de actividade política,
de turismo, migrações, etc. (ANTUNES, 1996: 185)
b) Cumprem uma função económica insubstituível. Põem em contacto produtores e consumidores;
permitem a intensificação das trocas comerciais entre os países e entre as diferentes
regiões do mesmo país; favorecem a dispersão geográfica das actividades
económicas, atenuando os desequilíbrios socioeconómicos regionais; flexibilizam
a localidade industrial, permitindo que as indústrias se implantem em regiões
economicamente deprimidas (pobres); favorecem a divisão internacional e/ou
regional do trabalho; encurtam as distâncias; tornam possíveis actividades
novas e geram uma multiplicidade de outros serviços.
Em síntese, permitem abrir novas correntes
comerciais, aceleram a industrialização, reduzem os custos da produção.
c) Aproximam os povos e contribuem para a
integração dos grupos sociais e difusão das técnicas, ideias e culturas.
(ANTUNES, 1996: 185)
Factores de
desenvolvimento das vias de transportes e comunicação
A circulação é um fenómeno eminentemente geográfico dependente das
condições físico-naturais, mas também das condições socioeconómicas, na medida
em que estas facilitam ou levam a rejeitar certos traçados. Depende igualmente
das condições técnicas, tais como o processo de construção de estradas ou a
invenção de certo tipo de veículo. Assim, durante a sua construção de uma
rodovia caso haja montanhas no percurso da mesma, em função das condições
financeiras (capital) e tecnológicas existentes, dever-se-á equacionar a
superação da barreira montanhosa por meio da construção de um túnel ou
projectar a construção da estrada em forma de serpentinas ou curvas sobre a
mesma encosta, de modo a quebrar o obstáculo existente. Os recursos económicos,
tecnológicos e políticos são também factores que contribuem sobremaneira para a
génese e orientação das vias de transportes e comunicação.
Existem rodovias e ferrovias que surgem para dar resposta a uma determinada
necessidade, isto é, permitir a exploração de fontes de matérias-primas para a
indústria. Nesta perspectiva importa referir que também os produtos agrícolas
destinados aos mercados consumidores têm de circular fácil e rapidamente.
Nalguns casos, as estradas surgem no âmbito de exploração de regiões que
ostentam potencialidades turísticas.
Não deixaríamos de referir a influência das condições climatéricas e ou
meteorológicas na navegação rodoviária, aérea e marítima, isto porque o tempo
que se faz sentir num determinado país ou região condicionam a circulação de
automóveis, aviões e barcos. (MANSO e VICTOR, 2010: 142)
Os modos de transporte
A classificação dos meios de transporte como
tantas outras existentes é meio controversa, mas nem por isso impossível, pelo
que podem ser classificados em três grandes grupos: terrestres, aquáticos
e aéreos, sem contar com os tubulares que se podem adaptar a
qualquer um deles.
Os transportes terrestres
Os transportes terrestres são de uso comum e podem
ser ferroviários ou rodoviários.
Transporte ferroviário
O desenvolvimento da rede ferroviária é um
indicador importante sobre as características de uma região. Os comboios também
passaram por grandes alterações. A passagem da máquina a vapor para a máquina
de motor a diesel aumentou a sua capacidade de transporte e a velocidade de
deslocação. Modificação idêntica ocorreu com a electrificação das linhas.
Actualmente, em muitos países da Europa e no
Japão, desenvolve-se uma rede de comboios de alta velocidade, designados
genericamente por TGV.
A maior parte da África e os países do Médio
Oriente apresentam as mais fracas densidades de rede ferroviária. (GUALBERTO e
SOUSA, 1992: 150)
Comparativamente com outros meios de transporte, o ferroviário apresenta
como vantagens:
·
Elevada capacidade, quer no transporte de pessoas quer no de
mercadorias;
·
Baixos custos unitários para médias distâncias;
·
Reduzido consumo de energia e de espaço;
·
Baixos índices de poluição e de sinistralidade. (SANTOS e
LOPES, 2003: 160)
Porem, possui como desvantagens:
·
Itinerários fixos (só pode circular ao longo de carris), o
que obriga frequentemente a realização de transbordo;
·
Elevados custos na
construção de infra-estruturas (vias e estacões), principalmente nas áreas de
relevo muito acidentado, obrigando muitas vezes a realização de grandes obras
de engenharia (pontes, túneis, etc.);
·
Elevados custos de
manutenção das infra-estruturas e do material circulante (comboios). (SANTOS e
LOPES, 2003: 160)
Transporte rodoviário
O transporte por estrada é mais antigo do que o caminho-de-ferro,
contudo a grande expansão da rede rodoviária é bastante recente. Com o
desenvolvimento da indústria automóvel e com o uso generalizado destes
veículos, tornou-se necessário dar novas características a rede rodoviária e
introduzir novas técnicos na construção de estradas, de modo a permitir maior
fluxo de tráfego e maiores velocidades. (GUALBERTO e SOUSA, 1992: 151)
Assim, as suas vantagens são as seguintes:
·
Flexibilidades nos
itinerários, isto é, fazem ligação porta-a-porta;
·
São um meio versátil de
transporte; dispõem de um certo grau de especialização (como por exemplo:
transporte de combustíveis, e camiões-frigoríficos);
·
É aconselhável para o
transporte de cargas pequenas e médias, e até mesmo para curtas e medias
distâncias;
·
Permitem um atendimento
bastante disperso;
·
Podem atingir grandes
velocidades;
·
São práticos e
económicos;
·
Permitem uma elevada
mobilidade espacial. (MANSO e VICTOR, 2010: 144)
Mas também meio as suas vantagens, apresenta
algumas desvantagens:
·
Relativa pequena
capacidade de carga em relação ao transporte ferroviário e marítimo;
·
Ocupação de grandes
espaços pelas estradas;
·
Impacto ambiental
extremamente negativo (poluição e ruído);
·
Alto consumo de
combustível;
·
Elevada sinistralidade
(acidentes de viação). (ANTUNES, 1996: 192).
Transporte aéreo
O transporte por via aérea tem uma história muito
mais curta. Embora as primeiras experiencias para o homem se elevar no ar sejam
já do século XVIII, apenas em meados do século XX se desenvolveu e generalizou
o transporte de passageiros e de mercadorias por via aérea. (GUALBERTO e SOUSA,
1992: 154)
Este meio de transporte apresenta como vantagens em relação aos outros meios:
·
É o mais rápido (aviões
com velocidades iguais ou superiores a 1000 km/h);
·
Permitem o transporte
de cargas leves, pouco volumosas, facilmente perecíveis (material electrónico;
diamantes, frutas, legumes, flores, etc.);
·
Permitem ligações
nacionais, regionais e internacionais;
·
Possuem grande conforto
e comodidade;
·
Ausência de itinerários
fixos, logo, maior flexibilidade;
·
São relativamente
seguros em relação a outros meios de transporte. (MANSO e VICTOR, 2010: 146)
Quanto às suas desvantagens, temos:
·
Elevado custo;
·
Reduzida capacidade de carga (quando comparado com os transporte
marítimo e ferroviário);
·
Elevado consumo de combustiva;
·
Elevados níveis de poluição atmosférica e sonora;
·
Grande sujeição às condições atmosféricas (ventos fortes,
nevoeiro...);
·
Alguma lentidão no embarque e desembarque nos aeroportos.
(SANTOS e LOPES, 2003: 167)
Calcula-se que 65% do tráfego aéreo mundial se
processa através do Atlântico Norte.
Também através do território dos EUA se
estabelecem fluxos intensos de tráfego aéreo, que ligam as principais cidades. Na
Ásia Oriental, nomeadamente em Tóquio, Taipe, Hong Kong e Calcutá, observa-se
também um movimento intenso. Estes fluxos de transporte por via aérea abrangem
o transporte de passageiros e de mercadorias.
Os aeroportos de maior movimento do mundo são Nova
Iorque, Chicago, Londres, Los Angeles, Atlanta, Dallas, Tóquio e Paris.
(GUALBERTO e SOUSA, 1992: 154)
Transporte marítimo
Apesar da concorrência do avião, o barco continua
a ser um importante meio de transporte, sobretudo para as matérias-primas e
para os produtos da indústria.
Embora o transporte de pessoas e de mercadorias
por via marítima seja bastante antigo, é no século XVI que a navegação
transoceânica passa por um período de grande desenvolvimento. Na segunda metade
do século XX conhecem-se novos progresso na construção naval no sentido de um
grande aumento da capacidade de carga e da velocidade. Surgem muitos navios
especializados em determinados tipos de transportes: petroleiros, mineraleiros,
porta-contentores e graneleiros para cargas especiais, nomeadamente os cereais.
(GUALBERTO e SOUSA, 1992: 155)
Principais vantagens residem nos
seguintes aspectos:
·
Maior capacidade de transporte de carga pesada e volumosa,
bem como possui maior capacidade de transporte de passageiros;
·
Transporte de longo curso, isto é, permite estabelecer
contactos transcontinentais e ou transoceânicos;
·
É relativamente cómodo;
·
Menor custo de transporte com o aumento da distância
percorrida. (MANSO e VICTOR, 2010: 145)
Todavia, também tem inconvenientes ou desvantagens:
·
Apenas permite o transporte entre áreas dotadas de
infra-estruturas portuárias, o que conduz à realização de transbordo;
·
Obriga a elevados investimentos na construção e manutenção
das infra-estruturas de apoio,
·
Apresenta uma sujeição significativa as condições amos as e
ao estado do mar. (SANTOS e LOPES, 2003: 164)
Os portos, nós de ligação de vias terrestres e marítimas,
foram durante muito tempo consagrados ao comércio dos produtos agrícolas e
depois as mercadorias provenientes da exploração colonial. Após a Segunda
Grande Guerra são as vastas áreas do litoral que se tornam lugares privilegiados
para a implantação das indústrias pesadas. A Europa, os EUA, o Japão, o Brasil
e a Argélia organizam extensas zonas industriais portuárias que são abastecidas
directamente por via marítima por meio de mineraleiros e petroleiros gigantes. O
transporte de produtos do interior dos continentes até ao litoral é feito em
combinações ferroviárias de mais de 10 000 toneladas. (PEREIRA e PINTO, 2009:
122)
Gasodutos e oleodutos
Os pipelines,
assim como também são designados os oleodutos e gasodutos, constituem um meio
de transporte de petróleo em Terra. Utilizados em grande escala desde os meados
deste século, atravessam enormes distancias, transportando o petróleo desde os
locais de extracção até as refinarias ou até aos portos, onde passa para transporte
marítimo a bordo dos petroleiros.
O transporte por tubos diz respeito não somente
aos produtos petrolíferos brutos ou refinados mas também a gases como o etileno
ou o oxigénio, ao sal e mesmo ao carvão reduzido a pasta.
As vantagens
deste tipo de transporte é fundamentalmente económica, pois a sua utilização:
·
Requerer pouco pessoal
e pode ser feita de forma continuada, o que faz baixar seu custo.
·
O gasoduto apresenta
particulares vantagens sobre o transporte marítimo, que implica pesados
investimentos: ele exige apenas uma fabrica de liquefacção no inicio do
percurso e uma fabrica de regasificação a chegada.
Há no entanto fortes limitações ou desvantagens ao transporte por tubos:
·
A sua adaptação ao
relevo, a travessia de grandes extensões de água;
·
A incapacidade de
armazenamentos;
·
Os custos elevados da
sua instalação. (PEREIRA e PINTO, 2009: 123)
Comunicações
A palavra “comunicação” deriva do latim, do termo communicare, que significa pôr em comum,
associar, entrar em relação, estabelecer laços, tornar comum, partilhar.
Evolução transportes e comunicações
O homem sempre teve necessidade de comunicar. No
início da humanidade a comunicação entre as pessoas era feita por sons. Porém,
a invenção da escrita veio revolucionar anos mais tarde a comunicação,
principalmente através do envio de cartas.
O telégrafo foi o primeiro aparelho que permitiu a
comunicação à distância através de fios e da electricidade. Esse aparelho foi
inventado, em 1837, pelo norte-americano Samuel Morse. Em 1844, Morse
transmitiu a primeira mensagem telegráfica pública e demonstrou como o
telégrafo era capaz de enviar sinais rapidamente e a grandes distâncias.
Em 1876, Alexander Graham Bell inventa o telefone
(está atribuição embora muito controversa). O recente surgimento do telefone
celular, ou telemóvel, foi um grande salto tecnológico, que veio mudar
radicalmente a comunicação entre as pessoas. Se o telefone, e mais tarde o
telemóvel, trouxeram a possibilidade das pessoas se comunicarem entre si, com
grande facilidade, a rádio (inventado por Guilherme Marconi), a televisão atribuída
ao escocês James Hojie Baird, em 1926 e a Internet, vieram permitir a difusão
ou comunicação de informações a um número muito grande de pessoas em simultâneo
como foi, por exemplo, a transmissão em directo da chegada do homem à Lua, no
já distante dia 20 de Julho de 1969.
A conquista do espaço abriu novos horizontes para as telecomunicações pela
utilização dos satélites que cobrem áreas de difícil acesso. Actualmente, com as novas tecnologias de
comunicação, é possível um melhor e mais rápido acesso à informação, sendo
muito fácil, através da Internet, obter dados sobre inúmeros assuntos que antes
não era possível.
(In:http://meioseculodeaprendizagens.blogspot.com/2010/08/evolucao-dos-meios-de
comunicacao.html retirado em 06/08/2013)
Paralelamente aos progressos alcançados nas telecomunicações, o sector de em
relação com os transportes também alcançou alguns benefícios resultantes dos
progressos das telecomunicações, uma vez que esta um duplo efeito: por um lado,
estes permitem a prestação de serviços sem necessidade de deslocações
(telecompras, videoconferências, telebanco, cursos, etc.); por outro lado, a
dispersão dos centros de produção, facilitada pelas telecomunicações, exigirá
uma melhoria dos sistemas de transporte para permitir o encaminhamento dos
materiais, peças e produtos acabados, o aumento das deslocações profissionais e
o estabelecimento de contactos pessoais regulares. (ANTUNES,
1996: 230)
Sistemas de transferência de informação
Os sistemas de transferência de comunicação se
referem ao conjunto de equipamentos a troca de informação entre diferentes
pontos como:
·
Videotexto – é um sistema de transferência de
informações através de um eram que permite a provação de serviços de grande
utilidade facilitando as comunicações, como por exemplo: informações
telefónicas, telecompras, telebanco espectáculos, reservas de viagens e hotéis
consultas de informações económicas, entre outros. A título de exemplo, o
acesso pelo giz público ao serviço de “Páginas Amarelas Electrónicas”. (MANSO e VICTOR, 2010: 152)
·
Telemóvel – constitui um meio de comunicação portátil
de pequenas dimensões e diversas finalidades como por exemplo, permitir tirar
fofos, consultar a internet, etc.
·
Telex – consiste na recepção de informações
de escuta via satélite. Foi muito utilizada pelas agendas de comunicação na
divulgação de comias urgentes e ou de última hora, sendo que actualmente a
internet o substitui nessas funções. (Idem)
·
Videotelefone – trata-se de um telefone que
contém um ecrã que permite ver a imagem do interlocutor e do meio que o rodeia.
(Idem)
·
Telefax – consiste no envio de informação
escrita, por via telefónica. Claro que tanto o emissor como o receptor tem de
ter a respectiva telecopiadora. É até mesmo possível enviar folhas de formato
A3 (úteis, por exemplo, para envio de plantas) bem como fotografias com elevada
definição. (ANTUNES, 1996: 232)
·
Telemática – tecnologia resultante da
combinação entre a informática e as telecomunicações. (SANTOS e LOPES, 2003:
189)
·
Internet – comunicação feita em rede através
de terminais localizados em computadores. Permite comunicar em tempo real para
todos os locais do mundo onde existe ligação e aceder a informações existentes
nessa mesma rede. A internet representa actualmente a maior concentração de
informação jamais reunida pela Humanidade numa mesma aplicação e permite que
essa mesma informação seja acessível a todos e a cada um dos habitantes do
planeta. (MANSO e VICTOR, 2010: 153)
·
Videoconferência – é um meio de comunicação
audiovisual em que diversos interlocutores, por vezes separados por centenas ou
milhares de quilómetros, podem observar-se reciprocamente (através de um ecrã)
e dialogar. Interligam-se por este meio grupos de indivíduos através de som e
imagem, em tempo real, independente do local onde se encontram. A diferença
entre esta forma de comunicação e a televisão é que a televisão não é um meio
interactivo de comunicação. (MANSO e VICTOR, 2010: 152)
Principais vias de comunicação
As principais vias de comunicação são:
·
Estradas – constituem uma rede rodoviária
composta por diversos tipos de estradas que ligam centros urbanos ao meio rural
e/ou vice-versa. A sua classificação depende das condições técnicas, do tipo de
serviço que prestam e das funções que exercem;
·
Ferrovia – composta por carris dispostos
paralelamente, onde circulam composições ferroviárias de passageiros e
mercadorias;
·
Hidrovias – rede de comunicação e transporte
no meio aquático (rios, lagos e oceano São definidas previamente por rotas;
·
Aerovias – utilizam o meio aéreo fará como
via de navegação As rotas aéreas são pré-definidas;
·
Satélites artificiais – instrumentos para comunicação, de
órbita geoestacionária dos quais são usados para comunicações ou polar, que
conseguem transmitir uma elevada quantidade de informação; cobrem grandes regiões
e áreas pouco acessíveis;
·
Cabos submarinos – são na maioria de cobre) estando
progressivamente a ser substituídos por fibra óptica (fios de vidro, de
variadas espessuras podendo ser da espessura de um fio de cabelo, que
transmitem luz e que têm uma enorme capacidade de transmissão de dado). Os
cabos de fibra óptica são a nova revolução nas comunicações Permitem as
comunicações entre continentes. (MANSO e VICTOR, 2010: 154)
Transportes e
comunicações e meio ambiente
Os poluentes primários emitidos para a atmosfera (do meio urbano) tem como
principal responsável a acção antropogénica. Entre os poluentes contam-se os
óxidos de azoto (NOₓ), o monóxido de carbono (CO), as partículas, o chumbo (Pb)
e o dióxido de enxofre (SO2), todos eles maioritariamente emitidos
pelo tráfego automóvel nas zonas urbanas.
Nas grandes cidades, as emissões de CO tem sido elevadas durante o período
de maior densidade de tráfego. Os picos altos de concentrações verificam-se
junto aos grandes eixos viários, cruzamentos e, particularmente, em locais com
uma baixa renovação do ar como os túneis, cruzamentos desnivelados e parques
subterrâneos. O CO responsável pela redução da capacidade de fixação de
oxigénio pelo sangue, o que é bastante perigoso, sobretudo, para os indivíduos
com doenças cardiovasculares bem como para mulheres grávidas.
Em pessoas saudáveis, o CO pode provocar problemas de visão, redução das
capacidades de trabalho, de destreza manual e mesmo de aprendizagem, etc.
Por outro lado, a exposição ao chumbo é perigosa por ser um poluente
acumulável. Em excesso pode provocar anemia, doenças renais, disfunções
reprodutivas e até perturbações neurológicas (como, por exemplo, atraso
mental). Contudo, a influência nociva dos transportes sobre o meio ambiente não
se cinge apenas ao ar atmosférico e aos dois exemplos apresentados Estende-se
também ao meio aquático e, parcialrnente, própria superfície terrestre (devido
aos os resultantes da queima do petróleo e dos seus derivados).
É importante
salientar a poluição sonora nas cidades, ao longo das estradas, aeroportos,
etc. (GUEVANE, 2010: 110)
Possíveis soluções
Como o Homem se auto-supera na resolução dos seus problemas, ele vai
adoptando dispositivos cada ao uso até tecnologias cada vez mais limpas. Os
automóveis eléctricos, os novos tipos de motores, entre outros, visam combater
a poluição atmosférica provocada pelo transporte rodoviário, O hidrogénio é
considerado uma excelente alternativa aos combustíveis tradicionais, e limpo e
inesgotável. Embora a sua produção seja ainda cara, prevê-se que o seu custo
baixe em função de uma exploração em massa. (GUEVANE,
2010: 111)
As acções para a redução da poluição causada pelo
Sistema de Transportes, independentemente do país onde ela ocorra, passa por
diversas acções como a articulação do planeamento de uso e ocupação do solo e
melhoria do sistema viário; a melhoria do sistema de transportes; a redução das
emissões de veículos automotores; a melhoria dos sistemas de circulação e
fiscalização do tráfego; a melhoria da qualidade dos combustíveis e
alternativas energéticas de baixo potencial poluidor; o desenvolvimento de
instrumentos económicos e fiscais; educação e o desenvolvimento social.
(in www.cetesb.sp.gov.br retirado em 04/08/2013)
Conclusão
Os transportes representam um ramo de estudo para
além de outras áreas, da Geografia dos Transportes que se dedica ao estudo da
distribuição geográfica das redes de transporte, configuração e interligação
com o meio ambiente, assim como o impacto sobre este.
A definição de transporte por mais diferente que
seja, reflecte-se nos meios e vias de comunicação que engloba toda matéria
física que perfazem o conjunto motor dos transportes, sendo os meios já
referidos o material circulante.
A comunicação se destaca pela troca entre dois ou
mais extremos de informação.
Existem factores de ordem humana e físico-naturais
a que a formação e uso das redes de transporte estão sujeitas.
Mesmo controversas, a classificação dos
transportes resumem-se em terrestres (rodoviários e ferroviários), aquáticos
(fluviais e marítimos) e aéreos. Os transportes tubulares também se destacam
entre os transportes terrestres, porém estes podem ser submarinos em algumas
situações.
Entre os meios e processos de comunicação o
destaque vai para rádio, televisão, videoconferência, telemóvel, teletexto,
internet, telefax, videotelefone, imprensa, telemática, entre outros.
Os transportes respondem aos anseios e
necessidades dos seres humanos para seu desenvolvimento socioeconómico. Porém,
também tem gerado problemas ambientais. Os transportes rodoviários têm impacto
directo nas nossas vidas por seu impacto sonoro. Daí que seja necessário
aplicar medidas de mitigação destes problemas a partir de políticas e promoção
de boas práticas ambientais em programas planeados.
Referências bibliográficas
ANTUNES, João. Geografia 11.º Ano de Escolaridade. Lisboa, Plátano Editora. 1996.
GUEVANE,
Luís. G12-Geografia 12.ª classe. 1.ª
ed. Maputo: Texto Editores. 2010. 160 pp.
GUALBERTO,
M. Helena, SOUSA, M. Lídia de. Geografia
7º Ano. 1.ª ed. Lisboa: O Livro.
1992. 254 pp
MANSO,
Francisco. VICTOR, Ringo. Pré-Universitário
– Geografia 12. 1.ª ed. Maputo: Longman Moçambique. 2010. 192 pp.
PEREIRA, Maria Aurora, PINTO, Manuela, Macedo, Uma Terra – vários mundos - 9º Ano de
Escolaridade, 2ª ed., Edições Contraponto, Porto, 2009, 283 pp. 123
SANTOS,
Fernando. LOPES, Francisco. Espaço
Mundial Geografia. 9.º - 3.º Ciclo do Ensino Básico – 9.º Ano. 1.ª ed.
Lisboa: Edições ASA. 2003. 288 pp.
Internet
Sites e
documentos acessados por pesquisa de Google.com
In:http://meioseculodeaprendizagens.blogspot.com/2010/08/evolucao-dos-meios-de comunicacao.html
retirado em 06/08/2013
In:
www.cetesb.sp.gov.br/ar/Emissão-Veícular/17-Transporte-Sustentável retirado em
04/08/2013
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